Incidência: o retrato no trabalho artístico e nas ações pedagógicas
DOI:
https://doi.org/10.5965/1984317813022017220Palavras-chave:
Artes, Pintura, Trabalho Artístico, Prática Pedagógica, Retrato,Resumo
No presente relato de experiência pretende-se abordar questões relativas ao retrato enquanto vida e morte, presença e ausência, objeto e gênero artístico, prática artística e prática pedagógica. Não enquanto oposição, mas como contradição, em movimentos conflitantes que, ao mesmo tempo, se complementam em uma relação imbricada do viver. Na parte inicial do texto aborda-se um possível começo do retrato e sua relação com a morte, de acordo com Regis Debray (1994) e Didi-Huberman (1988) que discute os crânios de Jericó adornados, pintados, cuidados e separados dos corpos com base nos estudos de Georges Bataille. Passando pelos retratos funerários de Fayum, para se chegar ao gênero artístico denominado Retrato. A partir dos retratos conhecidos e reconhecidos na história da arte percebe-se a recorrência de rostos, de alguns traços e características que se assemelham entre as pessoas do passado e do presente. Esta percepção reflete na prática artística e, mais tarde, se converte em prática pedagógica que pode ser lida, vista e refletida a seguir.
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