Discutindo uma proposta de Educação Inclusiva a partir da orientação e mobilidade

Autores

  • Flavia Daniela dos Santos Moreira Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.5965/1984317813012017097

Palavras-chave:

Educação Inclusiva, Deficiência Visual, Orientação, Mobilidade

Resumo

Este trabalho teve por objetivo descrever e refletir sobre uma experiência educacional realizada no Instituto Benjamin Constant (IBC), localizado no Rio de Janeiro, durante o estágio supervisionado do Curso Técnico de Orientação e Mobilidade. A experiência relatada teve como participante um aluno do referido instituto, o qual recebeu a denominação de "P1", sendo do sexo masculino, na faixa etária de 16 anos, da quarta série do ensino fundamental e residente no Rio de Janeiro. Os dados começaram a ser coletados em 18 de abril de 2013. O estágio contou com 20 horas de treinamento oferecido ao aluno P1 e foi encerrado no dia 29 de junho do mesmo ano. Concluiu-se que com a prática contínua e o aprofundamento das técnicas aprendidas durante o treinamento inicial de OM, P1 será capaz de conquistar autonomia na sua locomoção, independência e autoconfiança.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AMARAL, L. A. Espelho convexo: o corpo desviante no imaginário coletivo, pela voz da literatura infantojuvenil. Tese de Doutoramento, 1992, IP-USP.

BRASIL. Senado Federal. Acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida: Lei n° 10. 098/2000. Brasília: 2000.

BRASIL. Secretaria de Educação Especial. Subsídios para organização e funcionamento de serviços de educação especial: área de deficiência visual. Brasília: MEC/SEESP, 1995.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais da Educação Especial para a Educação Básica. Brasília: MEC/SEESP, 2001.

BRASIL. Senado Federal. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: n° 9394/96. Brasília: 1996.

BRUNO, M. M. G. O desenvolvimento integral do portador de deficiência visual: da intervenção precoce à integração escolar. 2ª ed. Campo Grande – MS: Plus, 1994.

DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Necessidades Educativas Especiais – NEE. In: Conferência Mundial sobre NEE: Acesso em: Qualidade – UNESCO. Salamanca/Espanha: UNESCO 1994.

FERREIRA, M. E. S.; POSSE, J. M. Construção de um mapa tátil de um campus universitário – UFRRJ. In: II Simpósio Brasileiro de Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação. Recife: 8 a 11 de setembro de 2008. Disponível em: https://www.ufpe.br/cgtg/SIMGEOII_CD/Organizado/cart_sig/015.pdf, acessado em 23 de abr. de 2016.

GOFFMAN, E. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 4ª ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.

GIACOMINI, L. (et. al). A educação especial na perspectiva da inclusão escolar: orientação e mobilidade, adequação postural e acessibilidade espacial. Brasília: MEC/SEESP/UFC, 2010.

GIL, M. (org.). Deficiência visual. Brasília: MEC/Secretaria de Educação a Distância, 2000.

MACHADO, E. V. (et. al.). Orientação e mobilidade: conhecimentos básicos para a inclusão do deficiente visual. Brasília: MEC/SEESP, 2003.

MARIÑO, C. G.; FIGUEREDO, L. A. S. La educación del niño ciego, em los primeros años de vida. Ciudade de La Habana: Editorial Puebo y Educación, 1988.

MASINI, E. F. S. O perceber e o relacionar-se do deficiente visual: orientando professores especializados. Brasília: CORDE, 1994.

MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Especial. Programa nacional de apoio à educação de deficientes visuais: formação de professor – orientação e mobilidade. Brasília: MEC/SEESP, 2002.

MONTE, F. R. F.; SANTOS, I. B. Saberes e práticas da inclusão - dificuldades de comunicação e sinalização: deficiência visual. Brasília: MEC/SEESP, 2005.

PATHAS, J. Vision a component of locomotion. New York: Physioterapy, October, 1992.

PESSOTTI, I. Deficiência mental: da superstição à ciência. São Paulo: Edusp, 1984.

SANTOS, F. D. A aceitação e o enfrentamento da cegueira na idade adulta. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Educação Especial da Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP, 2004.

SANTOS, F. D.; MONTEIRO, L. M. F. S; FARIA, M. S. Orientação e mobilidade: a conquista da autonomia. In: II Seminário Nacional sobre Educação e Inclusão Social de pessoas com necessidades Especiais. Natal – RN: UFRN, 2006.

SANTOS, M. P. et al. Educação especial: redefinir ou continuar excluindo? Revista Integração, Brasília, n º 24, p. 30-33, 2002.

SANTOS, M. P. dos e SOUZA, L. P. F. O papel do professor na construção de uma sociedade inclusiva. Paradoxo – perspectivas múltiplas em educação. Rio de Janeiro, ano IX, nº 15/16, p. 135-141, 2003.

WALLON, H. Origem do pensamento da criança. São Paulo: Manole, 1989.

WEISHALN, R. Orientation and mobility in the blind children. New York: Englewood Cliffs, 1990.

Downloads

Publicado

01-04-2017

Como Citar

DOS SANTOS MOREIRA, Flavia Daniela. Discutindo uma proposta de Educação Inclusiva a partir da orientação e mobilidade. Revista Educação, Artes e Inclusão, Florianópolis, v. 13, n. 1, p. 097–120, 2017. DOI: 10.5965/1984317813012017097. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/arteinclusao/article/view/7877. Acesso em: 12 nov. 2024.