The ephemeral and intriguing scenography, between wires, poles and walkways, follows the streets for the procession

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5965/27644669030620230203

Keywords:

samba school, scenography, float, allegories and props, plots

Abstract

This article addresses the use of scenography techniques in the context of Samba School parades, with a special focus on floats. Furthermore, it explores some landmarks, in a speculative way, in the probable origins of itinerant scenography, exemplified by allegories and props, based on cultural influences that date back to theatrical groups such as Ancient Greece. As Simões (2008) adds, this rural festivity is brought from the fields to cities around 539 BC (by Thespis) and it is from this time on that the Greek State took over the organization of theater, establishing competitions among dramatic poets. Thus, the actor Thespis with his cart is considered by many to be the embryo for the development of theater and itinerant scenography, he was essential. The Greek actor from Attica had a new and creative idea that would make history along the paths he took. When traveling around Greece with his decorated cart, Car of Thespis, he appeared as part of the choir as a soloist, causing the cart decorated with leaves and grapes, composed with the human choir, to form the scene, therefore, here, speculation on the bases for itinerant scenography based on fact. The study also highlights the importance of itinerant scenography, with a locus at the beginning of the 13th century, when Pope Urban IV instituted the festival marked by processions. We assume, due to the processional character, that it contributed to the foundations of the Samba School parades. In this medieval context, known as the “dark period” of theater, itinerant scenography played a vital role in preserving theater as we know it today. As a response to the Roman attempt to suppress Greek theater, another milestone was the emergence of artists who wore costumes and makeup, presenting everyday situations. Popular groups were organized for these performances, involving clowns, buffoons, comedians and animal tamers performing on improvised stages mounted on carts that moved from one square to another. Nowadays, in Rio de Janeiro, the tradition of itinerant scenography is still alive, with parades of floats in the city streets during Carnival. It is important to highlight that the emergence of Samba Schools was a marginal response from the less well-off social classes, black people and poor immigrants, who sought social acceptance through their parades during Carnival in the city of Rio. These schools gave a new dimension to Carnival parades, creating a legacy that persists today. With the floats as great scenography that parade in procession and arouse great fascination in one of the greatest open-air spectacles on earth. It should be highlighted here that this is our abstract vision with a view to the itinerant scenography of the Samba Schools, and it should be emphasized that other forms of scenographic presentation are important for the journey, such as the Brazilian Circus and the Large and Small Carnival societies. The rigorous evaluation of the scenography by the judges, following criteria from the Independent League of Samba Schools (LIESA), highlights the importance of scenography as an element of competition and high artistic quality in the parades. In short, for us on the abstract path outlined here, scenography in the Samba Schools of Rio de Janeiro is an artistic manifestation deeply rooted in popular culture and based on the history of theater. Its continuation as an ephemeral and impactful art form is a vital part of Rio Carnival.

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Author Biographies

Marcus Paulo de Oliveira, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutorando em Design pela Escola Superior de Desenho Industrial - Universidade do Estado do Rio de Janeiro - ESDI-UERJ. Mestre em Design pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro - EBA-UFRJ, Pós-graduado em Docência No Ensino Superior: Práxis Educativas, Universidade La Salle - UNILASALLE-RJ, e, em Cenografia pela Universidade Veiga de Almeida - UVA-RJ. MBA em História da Arte e da Cultura Visual pela Universidade Cândido Mendes - UCAM-RJ. Graduado em Design Gráfico pela Universidade Estácio de Sá - UNESA-RJ. Atualmente é colaborador de pós-graduação em Gestão e Design em Carnaval na Faculdade de Ciências, Educação, Saúde, Pesquisa e Gestão - CENSUPEG. Pesquisador do Observatório de Carnaval do Museu Nacional da UFRJ, com vínculo ao Laboratório de Estudos do Discurso, Imagem e Som - LÁBEIS.

Cristina da Conceição Silva, Universidade Unigranrio

Doutora em Humanidades, Culturas e Artes - PPGHC na Universidade do Grande Rio-UNIGRANRIO. Mestre em Letras e Ciências Humanas pela Universidade do Grande Rio – UNIGRANRIO. Especialista em Diversidade Étnica e Educação Afro e Indígena Brasileira - UFRRJ. Graduada em História pela UNISUAM e graduada em Pedagogia - UNISUAM. Professora Estatutária-(História) Prefeitura Municipal de Nova Iguaçu. Professora horista na Universidade Candido Mendes no Câmpus Araruama, atuando nos Cursos de Pedagogia, Administração de Empresa e Direito.

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Published

2024-05-09

How to Cite

OLIVEIRA, Marcus Paulo de; SILVA, Cristina da Conceição. The ephemeral and intriguing scenography, between wires, poles and walkways, follows the streets for the procession. A Luz em Cena: Revista de Pedagogias e Poéticas Cenográficas, Florianópolis, v. 3, n. 06, p. 1–25, 2024. DOI: 10.5965/27644669030620230203. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/aluzemcena/article/view/24455. Acesso em: 22 dec. 2024.

Issue

Section

Dossiê Temático: CENOGRAFIAS, ALEGORIAS E DEMAIS ELEMENTOS NO ESPAÇO DA CENA