Tempo de despertar: um relato sobre a Rede de Bonequeiras Brasileiras

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/1414573104532024e0201

Palavras-chave:

teatro de animação, bonequeiras, coletivo, feminismos

Resumo

O presente artigo é um relato sobre o coletivo Rede de Bonequeiras Brasileiras (RBB). Entendem-se como “bonequeiras” as artistas que trabalham com o teatro de animação (bonecos, objetos, silhuetas/sombras e máscaras) nos mais diversos ofícios, entre produtoras, atrizes animadoras, construtoras, dentre outros. Somos partícipes da referida Rede e trazemos reflexões sobre como surgiu o coletivo, as principais ações realizadas e os possíveis rumos. Os principais autores que permeiam nossas reflexões são Jacques Le Goff (2012), Maria Homem (2020), Grada Kilomba (2019) e bell hooks (2019).

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Fabiana Lazzari de Oliveira, Universidade de Brasília

Doutorado e Mestrado em Teatro pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Licenciatura em Educação Artística pela UDESC. Professora adjunta do Departamento de Artes Cênicas da UnB e do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas (UnB).

Barbara Duarte Benatti, Universidade de Brasília

Doutoranda em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília (UnB). Mestrado em Artes Cênicas pela UnB. Bacharelado em Administração, com ênfase em Hotelaria, pelo Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB). Licenciatura em Educação Artística (Artes Cênicas) pela UnB.

Joana Vieira Viana, Universidade do Estado de Santa Catarina

Doutorado em Artes Cênicas pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Mestrado em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Especialização em Docência no Ensino Superior pela Universidade Norte do Paraná (UNOPAR). Graduação em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília (UnB). Professora de Teatro na Prefeitura Municipal de João Pessoa (PB).  

Referências

AMARAL, Ana Maria. Teatro de animação: da teoria à prática. 3ª ed. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2007.

BENATTI, Barbara; VIANA, Joana Vieira. Mulheres no teatro de animação, tecendo afetos em rede. Móin-Móin – Revista de Estudos sobre Teatro de Formas Animadas, Florianópolis, v. 1, n. 24, p. 70-89, 2021.

BROCHADO, Izabela. Dossiê Interpretativo: Registro do Teatro de Bonecos Popular do Nordeste, Mamulengo, Cassimiro Coco, Babau e João Redondo como Patrimônio Cultural do Brasil. Brasília: Minc; Iphan; UnB; ABTB, 2014.

CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 13ª ed. São Paulo: Ática. 2005.

GERCHMAN, Verônica. A RBB – Rede de Bonequeiras Brasileiras. Mamulengo nº 20, 2022. Revista da Associação Brasileira de Teatro de Bonecos – Centro UNIMA Brasil – ABTB – CUB. Florianópolis: ABTB CUB. Periodicidade semestral. Ano 48, v. 20, julho de 2022.

hooks, bell. Teoria Feminista: Da margem ao centro. Trad.: Rainer Patriota. São Paulo: Perspectiva, 2019.

HOMEM, Maria. Lupa da alma: quarentena-revelação. São Paulo: Todavia, 1ª ed., 2020.

KILOMBA, Grada. Memórias da plantação – Episódios de racismo cotidiano. Trad.: Jess Oliveira. 1ª ed. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.

LE GOFF, Jaques. História e Memória. Trad.: Bernardo Leitão [et al.]. 6ª ed. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2012.

PEREIRA, Maria das Graças Cavalcanti. Dadi e o teatro de bonecos: memória, brinquedos e brincadeira. Natal (RN): Fundação José Augusto, 2011.

REDE DE BONEQUEIRAS BRASILEIRAS. Atas de reuniões e dados obtidos por meio de formulários do Google. Documentos de uso pessoal não publicados.

SALOMÃO, Waly. Algaravias: câmara de ecos. São Paulo: Editora 34, 1996.

Publicado

2024-12-18

Como Citar

OLIVEIRA, Fabiana Lazzari de; BENATTI, Barbara Duarte; VIANA, Joana Vieira. Tempo de despertar: um relato sobre a Rede de Bonequeiras Brasileiras. Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, v. 4, n. 53, p. 1–19, 2024. DOI: 10.5965/1414573104532024e0201. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/25647. Acesso em: 25 dez. 2024.