Notas sobre a peça Acima de tudo: sociologia e filosofia como bases para a criação teatral

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/14145731033920200206

Palavras-chave:

Teatro antifascista, Teatro político, Dramaturgia, Teatro e sociologia, Teatro e filosofia

Resumo

O artigo descreve a metodologia utilizada para a criação da peça Acima de tudo – Teatro antifascista, enfatizando o modo como a dramaturgia e a encenação articularam as bases teóricas estudadas. O neofascismo foi abordado a partir de fontes filosóficas e sociológicas que permitiram estabelecer paralelos entre o período da Alemanha nazista e o Brasil atual, sendo o mais evidente a mobilização, para ideias totalitárias, do sentimento da solidão em meio à multidão. O celular foi tomado como símbolo dessa solidão massificada hiper conectada que gerou o fascismo no Brasil e empregado na encenação tanto como objeto de cena quanto como inspiração para todo o espetáculo.

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Biografia do Autor

Ernesto Gomes Valença, Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Professor de Pedagogia do Teatro da UFOP. Doutor em Artes pela Escola de Belas Artes da UFMG (2014), possui Mestrado pela mesma instituição (2010) e graduação em Licenciatura em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo- ECA/USP (2002). Realiza pesquisa sobre as múltiplas dimensões do jogo no teatro, com destaque para a dimensão política do uso de novas tecnologias na cena.

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Publicado

2020-12-23

Como Citar

VALENÇA, Ernesto Gomes. Notas sobre a peça Acima de tudo: sociologia e filosofia como bases para a criação teatral. Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, v. 3, n. 39, p. 1–34, 2020. DOI: 10.5965/14145731033920200206. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/17990. Acesso em: 4 dez. 2024.