Relectures de Sophie Calle et Jean-Paul Thenot: sur les difficultés pour décrire une oeuvre d’art
DOI :
https://doi.org/10.5965/2175234612262020184Mots-clés :
description des œuvres d’art, public d’art contemporain, relations entre image et mot, Sophie Calle, Jean-Paul ThenotRésumé
Sophie Calle, dans Purloined, a exposé des œuvres manquantes grâce aux descriptions fournies par des employés de musées; Jean-Paul Thenot, dans Cent lectures de Marcel Duchamp, a demandé à cent personnes qu’évoquait por eux reproductions photographiques des œuvres de Duchamp. Dans le but de capter la perception du public de l’art à Porto Alegre, les exercices de Calle et de Thenot ont été reproduits (avec quelques adaptations), ayant pour sujet trois œuvres du duo d’artistes Ío exposées en 2018 au Santander Cultural. Il y eut ainsi un questionnaire appliquée à cent visiteurs de l’institution, les invitant à décrire chacune des œuvres en un seul mot. De même, il y eut des entretiens oraux avec les employés du Santander Cultural, pendant lesquels il leur a été demandé de décrire les œuvres en question. Cependant, les analyses de contenu des données recueillies indiquent que la majorité ne correspondent pas à la définition épistémologique du mot «description». Cet article propose plusieurs réponses possibles expliquant ce résultat, ainsi que les subtilités de la relation entre l’image et le mot ou l’influence de théories traditionnelles sur l’interprétation de l’art.
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