Arte outdoor como zona autônoma temporária: plataformas exibitivas da arte urbana e discursos piratas

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DOI :

https://doi.org/10.5965/2175234609202018066

Mots-clés :

zona autônoma temporária, arte outdoor, terrorismo poético, arte urbana, linguagens do consumo

Résumé

A publicidade é um conjunto de práticas que aliam técnicas discursivas a uma construção simbólica para o desenvolvimento de marcas e utiliza os meios de comunicação para a venda de seus objetos. A partir da análise de obras de Félix Gonzalez-Torres, Barbara Kruger, coletivo PORO e coletivo ETC, perguntou-se: pode a arte contemporânea possibilitar um contra-ataque dos discursos normativos, propondo a ocupação de outdoors como plataforma exibitiva de conceitos piratas? A partir dessa indagação inicial, objetivou-se correlacionar o outdoor como ferramenta da retórica capitalista e sua ocupação como plataforma exibitiva da arte e de seus discursos piratas. Percebendo a arte urbana como polemizadora de discursos nas visualidades urbanas, conclui-se que a arte outdoor constrói espaços-entre porque são polêmicos tanto quanto efêmeros, constituindo uma poética possível ao espaço urbanizado da cidade, uma tentativa de voz em meio ao excesso de vozes.

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Rafael Luiz Zen, Centro Universitário de Brusque

Coordenador do curso de Publicidade e Propaganda do Centro Universitário de Brusque - UNIFEBE e membro docente dos cursos de Publicidade e Propaganda, Design Gráfico, Design de Jogos Digitais e Design de Moda.

Célia Maria Antonacci Ramos, Université de l'État de santa catarina

Possui mestrado em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1993) e doutorado em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2000). Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Artes, atuando principalmente nos seguintes temas: artes visuais, cultura urbana, cidade, arte, comportamento, África e educação.

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Publiée

2018-04-26

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ZEN, Rafael Luiz; RAMOS, Célia Maria Antonacci. Arte outdoor como zona autônoma temporária: plataformas exibitivas da arte urbana e discursos piratas. Palíndromo, Florianópolis, v. 10, n. 20, p. 66–90, 2018. DOI: 10.5965/2175234609202018066. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/palindromo/article/view/12009. Acesso em: 22 nov. 2024.

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