Mediación cultural en el controversias

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5965/2175234611252019099

Palabras clave:

mediación cultural, guerras culturales, caso Queermuseu

Resumen

Desde el caso de Queermuseu, la expectativa de que la tarea de los programas educativos sería corregir el “malentendido del público” sobre el arte moderno o contemporáneo ha sido cuestionada significativamente. Resulta que diferentes audiencias, basadas en valores casi siempre ajenos a los supuestos y debates del mundo del arte, se han opuesto a la celebración de ciertas exposiciones y obras de arte, con una vehemencia y repercusión sin precedentes. ¿Cuál debería ser entonces el papel de la mediación ante tales rechazos? En este artículo, recurrimos a la metodología propuesta por Nathalie Heinich (2010) para una sociología de los valores, es decir, “un buen uso de la neutralidad”, para proponer una reformulación de las atribuciones y formas de hacer de la mediación cultural en el campo de la educación en museos y exposiciones de arte; una que tenga en cuenta sus aspectos documental, poscríticos, políticos y de investigación.

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Biografía del autor/a

Cayo Honorato, Universidad de Brasilia

Professor adjunto no Departamento de Artes Visuais (VIS) da Universidade de Brasília (UnB), na área de História e Teoria da Educação em Artes Visuais. Doutor em Educação pela FE/USP; mestre em Educação pela FE/UFG; especialista em Arte Contemporânea e bacharel em Artes Visuais pela FAV/UFG. Integra a rede Another Roadmap for Arts Education desde 2015. É pesquisador associado do Centre for the Study of the Networked Image (CSNI) da London South Bank University (LSBU), desde 2018, onde atualmente desenvolve pesquisa de pós-doutorado.

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Publicado

2019-09-01

Cómo citar

HONORATO, Cayo. Mediación cultural en el controversias. Palíndromo, Florianópolis, v. 11, n. 25, p. 99–113, 2019. DOI: 10.5965/2175234611252019099. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/palindromo/article/view/13173. Acesso em: 11 may. 2024.

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