Linha de maior declive: relações poético-críticas do caminhar
DOI:
https://doi.org/10.5965/2175234612262020013Palavras-chave:
linha, caminhar, cidade, ação poético-críticaResumo
O presente artigo trata do caminhar/deslocar-se como linha e sua potência na ativação do contexto da cidade, ambos pensados a partir do fenômeno artístico contemporâneo. Partindo de um breve levantamento e recorte histórico de como a linha vem sendo discutida na história da arte até chegar ao caminhar como procedimento prático e método criativo, o artigo, a partir daí, problematiza seu objeto na relação contextual entre arte, indivíduo e presença poético-crítica na cidade. Neste fim, toma-se como principal referencial artístico a ação Se Hace Camino al Andar, da artista espanhola Esther Ferrer, em sua realização junto à Plataforma Salvem El Cabanyal, na cidade de Valência/Espanha. Para construir suas argumentações, o artigo utiliza como aportes teóricos os escritos dos movimentos da década de 1960/70, Situacionismo e Fluxus, bem como aos estudos sobre a cidade de Michel de Certeau e sobre linha e deslocamento de Tim Ingold.
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