O dispositivo videográfico e as narrativas de si mesmo e do outro: Videocorpo
DOI:
https://doi.org/10.5965/2175234610212018101Palavras-chave:
corpo, videoperformance, dispositivo videográfico, Nina GalanternickResumo
Apresentamos este artigo sobre as narrativas de si mesmo e do outro por meio do estudo do vídeo Entre de Nina Galanternick. Partindo do argumento de que o corpo que performa para a câmera atua como um operador de sentido do dispositivo videográfico e que o sincretismo corpo-máquina age como protagonista da construção de identidade entre os sujeitos, buscamos aproximar o vídeo das ideias de programação e dispositivo, para defendê-lo como elemento performático, para além de um meio de registro ou documentação. Para fundamentação teórica optamos pelos autores Gilles Deleuze, Giorgio Agamben e Vilém Flusser e seus estudos sobre dispositivos e técno-imagens, Hans Belting e a relação entre corpo e imagem e Arlindo Machado e a arte do vídeo brasileiro. Conhecer as relações entre visibilidade e interação, corpo e vídeo, arte performática e linguagem videográfica nos permitiu compreender como se constroem o sentido da vida, das relações entre os corpos e as narrativas de si mesmo e do outro.
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