Cuestiones de género y raza en la educación a través de los ojos de las mujeres negras

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5965/1984723825582024452

Palabras clave:

mujeres negras, relaciones étnico-raciales, relaciones de género, procesos educativos, Rede de Mulheres Negras do Paraná

Resumen

La Rede de Mulheres Negras do Paraná es una organización sin fines de lucro, autónoma e independiente, fundada en 2006 para dar visibilidad, garantizar las demandas de la población negra de Paraná, reclamar y ampliar la implementación de políticas públicas para las mujeres negras, que realiza proyectos en las áreas de educación, cultura, salud, promoción y defensa de los derechos humanos, generación de empleo y renta, la valoración de la identidad de género, la sexualidad y la raza/etnia. Esas cuestiones serán movilizadas en este artículo a través de entrevistas narrativas con diez de sus integrantes. En este sentido, el artículo, con un enfoque cualitativo, objetiva comprender la influencia de los procesos educativos para la formación de mujeres negras militantes en la perspectiva de las integrantes de la Rede de Mulheres Negras do Paraná (RMN-PR). Teóricamente, se integró estudios e investigaciones que abordan cuestiones de género y raza desde una perspectiva de aspiración interseccional. Los discursos de los integrantes de la RMN-PR apuntan a escuelas que tienen la posibilidad de acoger, y lo hacen en algunas situaciones, pero reiteradamente desatienden, subordinan y discriminan a estos sujetos, en procesos rutinarios de coerción. Existe, sin embargo, la posibilidad de una educación de lucha y resistencia a partir del saber vivencial de sus madres, además de la potencialidad de acogida a través de la RMN-PR, transformando los ambientes escolar y familiar.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ANDRADE, S. S. A entrevista narrativa ressignificada nas pesquisas educacionais pós-estruturalistas. In: MEYER, D. E.; PARAÍSO, M. A. (orgs.) Metodologia de pesquisas pós-crítica em educação. 2. ed. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2014. p. 175-196.

ANZALDÚA, G. Queerizar a escritora. Loca, escritora y chicana. In: KEATING, Ana Louise (org.). The Gloria Anzaldúa reader. Durham: Duke University Press, 2009. p. 163-175.

CAREGNATO, R. C. A.; MUTTI, R. Pesquisa qualitativa: análise de discurso versus análise de conteúdo. Texto & Contexto-Enfermagem, Florianópolis, v. 15, n. 4, p. 679-684, 2006.

COLLINS, P. H. Epistemologia feminista negra. In: BERNARDINO-COSTA, J.; MALDONADOTORRES, N.; GROSFOGUEL, R. (orgs.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2018. E-book.

COLLINS, P. H.; BILGE, S. Interseccionalidade. [São Paulo]: Boitempo Editorial, 2021. E-book.

DELGADO, L. A. N. História oral e narrativa: tempo, memória e identidades. História oral, Rio de Janeiro, v. 6, p. 09-24, 2003.

FASHEH, M. Como erradicar o analfabetismo sem erradicar os analfabetos? Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 26, p. 157-169, 2004.

FERREIRA, N. T. Como o acesso à educação desmonta o mito da democracia racial. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, Rio de Janeiro, v. 27, p. 476-498, 2019.

GOMES, N. L. Alguns termos e conceitos presentes no debate sobre relações raciais no Brasil: uma breve discussão. In: MEC - SECAD (org.). Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal no. 10.639/2003 - Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2005. p. 39-61.

GOMES, N. L. Intelectuais negros e produção do conhecimento: algumas reflexões sobre a realidade brasileira In: SANTOS, B. S.; MENEZES, P. Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2013. E-book.

GOMES, N. L. O movimento negro educador. Petrópolis: Vozes, 2019. E-book.

GONZALEZ, L. Por um feminismo afro-latino-americano. [São Paulo]: Editora Schwarcz-Companhia das Letras, 2020. E-book.

KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Editora Cobogó, 2019.

MAGALHÃES, N. A. Narradores: vozes e poderes de diferentes pensadores. História oral, Rio de Janeiro, n. 5, p. 45-70, 2002.

ORLANDI, E. P. Discurso em análise: sujeito, ideologia e sentido. 3. ed. Campinas: Pontes, 2017.

ORLANDI, E. P. Análise de discurso: princípios e procedimentos. 5. ed. Campinas: Pontes, 2003.

PEREIRA, P. P. Queer nos trópicos. Contemporânea – Revista de Sociologia da UFSCar. São Carlos, v. 2, n. 2, p. 371-394, jul./dez 2012.

PENESB. Teoria Social e Relações Raciais. 1 vídeo (50 min.). Publicado no canal da Penesb, 25 nov. 2013. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=H0jZoi-0JfM. Acesso em: 20 jul. 2021.

QUIJANO, A. Colonialidad del poder, eurocentrismo y America Latina. In: LANDER, E. (org.). Colonialidad del Saber, eurocentrismo y ciencias sociales. Ciudad Autonoma de Buenos Aires: CLACSO, set. 2005. p. 107-130. (ColecciónSur‐Sur)

REA, C. A.; AMANCIO, I. M. S. Descolonizar a sexualidade. Teoria queer of colour e trânsitos para o Sul. Cadernos Pagu, Campinas, v. 53, p. 1-38, 2018.

SILVA, P. V.; ROSEMBERG, F. Negros e brancos na mídia brasileira: discurso racista e práticas de resistência. In: VAN DIJK, T. (org.). Racismo e discurso na América Latina. São Paulo: Contexto: 2010. p. 73-117.

SILVA, P. Chegou a hora de dar a luz a nós mesmas: situando‐nos enquanto mulheres e negras. Cadernos CEDES, Campinas, v. 19, n. 45, p. 7-23, 1998.

SILVA, T. T. da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2016.

TELLES, E. O significado da raça na sociedade brasileira. Princeton e Oxford: Princeton University Press, 2012.

Publicado

2024-07-29

Cómo citar

MUSHA, Fernanda Dartora; GODOY, Elenilton Vieira. Cuestiones de género y raza en la educación a través de los ojos de las mujeres negras. Revista Linhas, Florianópolis, v. 25, n. 58, p. 452–485, 2024. DOI: 10.5965/1984723825582024452. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/linhas/article/view/23940. Acesso em: 27 sep. 2024.