As articulações das áreas de atendimentos a crianças autistas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/19843178172021e0019

Palavras-chave:

autismo, criança autista, grupo de atendimento

Resumo

Cresce o número de crianças diagnosticadas com autismo e, consequentemente, o número de atendimentos a essas pessoas. Considerando que são vários os profissionais que as acompanham, resolvemos investigar a forma como ocorre a organização das equipes de atendimento a crianças com autismo. Listamos como objetivos: verificar o perfil de organização dos profissionais quanto à sua participação nos grupos de atendimento; identificar a presença da articulação das diferentes áreas usadas pelo grupo de profissionais e conhecer a opinião do profissional quanto ao que seria um grupo eficiente e eficaz para o acompanhamento de crianças com autismo. Partindo desse pressuposto, indagamos: os grupos de terapias de crianças autistas usam que tipo de articulação entre as diferentes áreas de atuação que os compõem? Realizamos uma pesquisa de campo, descritiva, de cunho qualitativo. Fizeram parte de nossa pesquisa duas profissionais que atuavam em 22 atendimentos semanais a crianças com autismo; destes, 7 estavam organizados em grupos de profissionais, com característica de equipe descritas pelas participantes em questionário. O resultado aponta para a organização de grupos transdisciplinares, sem que os profissionais tenham tomado essa decisão.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Erica Pires Conde, Federal University of Piauí

Mestra em Lingística pela Universidade Federal do Ceará - UFC; Mestra em Educação, Administração e Comunicação pela São Marcos - São Paulo. Especialista em Psicopedagogia pela Uninter; Graduada em Letras- Português pela Universidade Estadual do Piauí, em Pedagogia pela UNIP, em Direito pela Camilo filho - Piauí.

Bruno Melo Cunha, Federal University of Piauí

Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Piauí - UFPI; Graduado em Pedagogia pela UFPI.

Referências

AMERICAN PSYCHIATRY ASSOCIATION (APA). Manual diagnóstico e estatístico de transtorno mentais- DSM-V. Porto Alegre: Artmed, 2014.

ANDRADE, Rui O. B. et. al. Avaliação interdisciplinar. Disponível em: http://old.angrad.org.br. Acesso em: 2 mar. 2016.

BAGAROLLO, M F.; PANHOCA, I. A constituição da subjetividade de adolescentes autistas: um olhar para as histórias de vidas. Rev. Bras. Educação Especial. Esp., Marília, v.16, n.2, p.231-250, mai./ago. 2010.

BICALHO,L. M.; OLIVEIRA, M. Aspectos conceituais da multidisciplinaridade e da interdisciplinaridade e a pesquisa em ciências da informação. Revista eletrônica de Biblioteconomia e Ciência da Informação, v. 16, n. 32, p. 1 – 26, 2011. Disponível em: http:// http://www.periodicos.capes.gov.br/. Acesso em: 2 mar. 2016.

BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo (TEA). Brasília-DF, 2013.

CADAVEIRA, M.; WAISBURG, C. Autismo: guia para padres e profissionales. Buenos Aires: Paidós, 2014.

CAVALCANTE, A. E.; ROCHA, P. S..Autismo: construções e desconstruções. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001.

CERVO,A.L. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: PrenticeHall, 2007.

DENZIN, N. K. e LINCOLN, Y. S. Introdução: a disciplina e a prática da pesquisa qualitativa. In: DENZIN, N. K. e LINCOLN, Y. S. (Orgs.). O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. p. 15-41.

FAZENDA, I C. A. et. al. Avaliação e interdisciplinaridade. Revista Internacional d’Humanitats, n. 17, set./dez. 2009. Disponível em: http:// http://www.periodicos.capes.gov.br/. Acesso em: 2 mar. 2016.

FRANCO, V. Dimensões Transdisciplinares do Trabalho de Equipa em Intervenção Precoce. Interação em Psicologia, v. 11, n. 1, p. 113-121, 2007. Disponível em: https://dspace.uevora.pt/rdpc/bitstream/10174/1331/1/Dimens%C3%B5es%20%28publicado%29.pdf. Acesso em: 3 nov. 2017.

GARCIA, J. O futuro das práticas de interdisciplinaridade na escola. Revista Diálogo Educacional.,Curitiba, v. 12, n. 35, p. 209-230, jan./abr. 2012. Disponível em: http:// http://www.periodicos.capes.gov.br/. Acesso em: 2 mar. 2016.

GARLET, A. F. L.; COSTA, V. R. P.; SILVA, R. M. Em busca da interdisciplinaridade: um caminho promissor. Saúde Coletiva, v. 8, n. 51, p. 150-154. 2011. Disponível em: http://http://www.periodicos.capes.gov.br/. Acesso em: 2 mar. 2016.

LINHARES, E. H. C. M; PEREIRA, R A. et. al. Importância da interdisciplinaridade na formação de profissionais de saúde. Revista Interfaces, v. 2, n. esp., jun. 2014. Disponível em: http:// http://www.periodicos.capes.gov.br/. Acesso em: 2 mar. 2016.

KLIN, A. Autismo e Sindrome de Asperger: uma visão geral. Revista brasileira de Psiquiatria. São Paulo, v. 28, maio. 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462006000500002. Acesso em: 22 abril 2017.

MARCONI, MA.; LAKATOS, E M. Técnicas de pesquisa:planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

ONZI, F. Z.; GOMES, R de. F. Transtorno do Espectro Autista: a importância do diagnóstico e reabilitação. Caderno Pedagógico, v.12, n.3, p.188-199, 2015. Disponível em:http://www.univates.br/revistas/index.php/cadped/article/viewFile/979/967. Acesso em: 14 mar. 2017.

PEREIRA, M. C. L. Pais de alunos autistas: relatos de expectativas, experiências e concepções em inclusão escolar.2009. Dissertação (Mestrado em Psicologia), Universidade Católica de Brasília, Brasília.

ROGERS, S.J.; DAWSON,G. Intervenção Precoce em Crianças com Autismo: Modelo Denver para a promoção da linguagem, da aprendizagem e da socialização. Lisboa: LIDEL, 2010.

SCHWARTZMAN, J S. Autismo infantil. São Paulo: Memnon, 2003.

SCHWARTZMAN, J. S. Neurobiologia dos Transtornos do Espectro do Autismo. In: ARAÚJO, C. A.; SCHWARTZMAN, J. S. (org.). Transtornos do Espectro do Autismo. São Paulo: Memnon, 2011. p. 65-111.

SILVA, I B.; TAVARES, O. A. O. Uma pedagogia multidisciplinar, interdisciplinar ou transdiciplinar para o ensino aprendizagem da física. HOLOS, a. 21, maio, 2005. Disponível em: http://http://www.periodicos.capes.gov.br/. Acesso em: 2 mar. 2016.

THIESEN, J. S. A interdisciplinaridade como um movimento articulador no processo ensino-aprendizagem. Revista Brasileira de Educação, v. 13, n. 39, set./dez. 2008. Disponível em: http:// http://www.periodicos.capes.gov.br/. Acesso em: 02 mar. 2016.

Downloads

Publicado

13-12-2021

Como Citar

CONDE, Erica Pires; CUNHA, Bruno Melo. As articulações das áreas de atendimentos a crianças autistas. Revista Educação, Artes e Inclusão, Florianópolis, v. 17, p. e0019, 2021. DOI: 10.5965/19843178172021e0019. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/arteinclusao/article/view/13445. Acesso em: 20 nov. 2024.