“No canto do mundo do capital”: sobre experiência, educação e arte
DOI:
https://doi.org/10.5965/1984317816012020034Palavras-chave:
Experiência, Prática, Arte, Educação do sensível,Resumo
Este artigo apresenta uma discussão a partir de uma prática permeada pelo conceito de experiência e pela sensibilidade. Para isso, o conceito de experiência é revisitado em autores como Jorge Larrosa (2015), Walter Benjamin (1994) e John Dewey (2010; 2011) e a “educação (do) sensível” é fundamentada a partir da reflexão de João Francisco Duarte Júnior (2010), voltada aos campos da Educação e da Arte. A prática ocorreu em um shopping em busca de experiência, foi nomeada como “No canto do mundo do capital”, narrada no segundo momento do texto. Como fechamento, um eixo de sistematização da experiência relacionado aos aspectos sociais se desdobra para o campo da Arte, especificamente relacionado a categorias de obras dos artistas Andy Warhol (1928 – 1987), Maryam Jafri (1972), Andreas Gursky (1955), Albrecht Dürer (1471 – 1528), David Hockney (1937), Jeff Wall (1946), Nam June Paik (1932 – 2006) e Bruce Nauman (1941), e possibilita pensar em Educação. Nessa discussão, será estabelecida à prática uma relação teórico-reflexiva que a aponte como “experiência”.
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