A linguagem fílmica na escola: a fantasia acessível pela audiodescrição

Autores

  • Maria Cecilia Tavares Secretaria Municipal de educação da cidade do Rio de Janeiro - Centro de Referencia em Educação Especial - Instituto Municipal Helena Antipoff
  • Ana Beatriz Lago de Moraes Secretaria Municipal de Educação da cidade do Rio de Janeiro - Centro de Referência em Educação Especial- Instituto Municipal Helena Antipoff

DOI:

https://doi.org/10.5965/1984317815022019289

Palavras-chave:

Acessibilidade Cultural, Audiodescrição, Escola, Cinema,

Resumo

O cinema é considerado como a 7ª arte que fascina e absorve o espectador.  Observa-se o uso crescente desta linguagem como ferramenta didática no cotidiano escolar.  Ao aluno com deficiência visual deve ser garantido o direito de apreciar a linguagem fílmica, fato que requer a criação de mecanismos e estratégias que assegurem as condições de acessibilidade.  A audiodescrição (AD) é um dos recursos de acessibilidade e é considerado também com um recurso pedagógico. O Centro de Referência em Educação Especial – Instituto Municipal Helena Antipoff, órgão da Secretaria Municipal de Ensino da Cidade do Rio de Janeiro, utiliza o recurso de audiodescrição em suas pesquisas aplicada na Rede de Ensino. Os estudos são desenvolvidos na Oficina de Audiodescrição. O objetivo deste artigo é relatar o estudo desenvolvido no ano de 2015 e 2016, resultado da elaboração de um roteiro de audiodescrição do filme Harry Potter e a Pedra Filosofal incluindo os elementos relevantes da linguagem cinematográfica. A pesquisa teve como objetivo obter dados acerca dos benefícios do referido roteiro para a formação de imagens, conceitos e fruição da pessoa com deficiência visual. Assim como, a relevância da audiodescrição dos elementos cinematográficos para a melhor percepção e compreensão da obra fílmica. Podemos concluir, através dos depoimentos, que a linguagem fílmica com áudio-descrição contribui na formação de conceitos referentes à realidade e a ficção.

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Biografia do Autor

Maria Cecilia Tavares, Secretaria Municipal de educação da cidade do Rio de Janeiro - Centro de Referencia em Educação Especial - Instituto Municipal Helena Antipoff

Professora de teatro e pesquisadora da Secretaria Municipal de Educação da cidade do Rio de Janeiro - Centro de Referencia em Educação Especial Instituo Municipal Helena Antipoff. Capacitadora dos professores da Rede Municipal de Ensino. 

Licenciatura em Teatro  e Bacharelado em Pedagogia . 

Ana Beatriz Lago de Moraes, Secretaria Municipal de Educação da cidade do Rio de Janeiro - Centro de Referência em Educação Especial- Instituto Municipal Helena Antipoff

Mestre em Educação Física pela Universidade Federal Juiz de Fora . Especilista em Educação Especial. Professora de  Dança e pesquisadora em Acessibilidade Cultural e Dança do Centro de referencia em educalção especial - Instituto Municipal Helena Antipoff. Capacitadora dos professores da Rede Municipal de Ensino

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Publicado

01-04-2020

Como Citar

TAVARES, Maria Cecilia; LAGO DE MORAES, Ana Beatriz. A linguagem fílmica na escola: a fantasia acessível pela audiodescrição. Revista Educação, Artes e Inclusão, Florianópolis, v. 16, n. 2, p. 289–306, 2020. DOI: 10.5965/1984317815022019289. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/arteinclusao/article/view/10571. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ: INCLUSÃO E DEFICIÊNCIA: PERSPECTIVAS MÚLTIPLAS