Colección de bordados: cartografía de una residencia de arte contemporáneo con mujeres bordadoras en la Pampa argentina
DOI:
https://doi.org/10.5965/24471267832022037Palabras clave:
Artes Textiles, Género, Procesos Sociales, LatinoamericaResumen
El artículo aborda el proceso de investigación y práctica artística que se dio a partir de los encuentros con grupos de mujeres en los talleres de costura y bordado de una comunidad rural cercana a la ciudad de Lincoln, Buenos Aires, Argentina, durante la Segunda Edición de la Residencia Internacional. COMUNITARIA, Arte Contemporáneo y Procesos Sociales, que se llevó a cabo durante el mes de noviembre de 2017. Utilizamos el bordado para formar una imagen poética de nuestro trabajo autoral durante esta investigación y como referencia para reflexiones sobre la construcción y deconstrucción de expectativas creadas en la sociedad y entre otros, las propias mujeres sobre el arte y el género. Imaginamos una fuerza performativa a partir del pensamiento de Gilles Deleuze y Felix Guattari (1995) que mediatiza los caminos y movimientos que rescatan historias de la residencia, que ponemos en perspectiva desde los estudios feministas y sobre las relaciones entre arte y género en América Latina. Partimos de la idea de un artista nómada, de Cristina Freire (2006) y del argumento desarrollado por Sepúlveda T. y Bustos (2017) de que el arte es una herramienta para la acción política cuando se guía por un sistema horizontal de relaciones a partir de la atención, los encuentros, en los relatos y en los espacios alternativos de escucha y acciones concretas. Finalmente, mostraremos que la expresividad del bordado, si bien sirve como vehículo de un sistema educativo moralizador, puede ser utilizado como vehículo de comunicación y espacio creativo de reflexión sobre la condición política, cuestionando las jerarquías sociales y estéticas impuestas y apuntando a Dinámicas sociales emergentes en América Latina.
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