Stabat Mater, de Janaina Leite: autoficção cênica invertendo a violência moral

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/1414573103522024e0112

Palavras-chave:

Stabat Mater, autoficção cênica, teatro contemporâneo, persona performática, parresía

Resumo

Este artigo buscou analisar o espetáculo Stabat Mater, de Janaina Leite, a partir dos conceitos de persona performática e autoficção cênica, a fim de evidenciar como sua dramaturgia inverte a potência do obsceno e promove uma cena que questiona a que ponto uma ação simbólica pode gerar consequências e ações reais. Para tanto, Leite estrutura uma cena rapsódica, ambígua e poética, que mescla figuras e temas, a priori, incompatíveis, como maternidade e pornografia. Além dos conceitos já citados, outros de Foucault e Butler foram evocados para pensar a persona performática em Stabat Mater como imagem da violenta (e obscena) moral nascida da crise do pensar ético sobre si e sobre o outro.

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Biografia do Autor

Ricardo Augusto de Lima, Universidade Estadual de Maringá

Pós-doutorado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Doutorado em Letras pela UEL. Mestrado em Letras pela UEL. Graduação em Letras Vernáculas pela UEL. Professor Adjunto na Universidade Estadual, de Maringá (UEM).

Lua Lamberti de Abreu, Universidade Estadual de Maringá

Doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Mestrado em Educação pela UEM. Graduação em Artes Cênicas pela UEM.

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Publicado

2024-09-22

Como Citar

LIMA, Ricardo Augusto de; ABREU, Lua Lamberti de. Stabat Mater, de Janaina Leite: autoficção cênica invertendo a violência moral: . Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, v. 3, n. 52, p. 1–19, 2024. DOI: 10.5965/1414573103522024e0112. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/25814. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Temático: Ações feministas/corpas decoloniais: cenários do sul