Vulgar sin ser sexy: cuerpo, trabajo y escena en la poesía de Mila Teixeira

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5965/1414573101432022e0205

Palabras clave:

Mila Teixeira, Vulgaridad, Crueldad, Trabajo, Cuerpo

Resumen

El artículo tiene como objetivo analizar los poemas del libro A proclamação da vulgaridade ou quantos furos uma calcinha pode ter? de la poeta, guionista y dramaturga Mila Teixeira, publicado por Urutau, en 2021. Partiendo de la noción de crueldad en Artaud, el texto busca una aproximación al anuncio de vulgaridad, proclamado por la autora. Al resaltar los versos que sugieren la confluencia entre la vida y la obra, la poesía se analiza desde la perspectiva del trabajo en el arte como una práctica de investigación del cuerpo y recreación de relaciones. Los relatos e imágenes compartidos por la autora se interpretan como situaciones escénicas que revelan la manifestación de un estado poético-teatral en su producción. Finalmente, la escritura autoficcional se aborda como una propuesta de ampliación de espacios para escuchar y compartir experiencias encarnadas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Caio Riscado, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Pós-doutorado em desenvolvimento na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Doutorado em Artes Cênicas (UNIRIP). Mestre em Artes Cênicas (UNIRIO). Bacharelado em Direção Teatral pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professor de teatro, diretor teatral e artístico, artista pesquisador e performer.

Citas

ARTAUD, Antonin. O teatro e seu duplo. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

BUTLER, Judith. Relatar a si mesmo: crítica da violência ética. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015.

FERNANDES, Silvia. Teatralidades Contemporâneas. São Paulo: Perspectiva: Fapesp, 2010.

LOPES, Adília. Aqui estão as minhas contas – Antologia poética. Rio de Janeiro: Bazar do tempo, 2019.

MORAIS, Gabriel Antunes. A cena autoficcional como ato estético-político para performar outras masculinidades. In: CICLORAMA: Cadernos de Pesquisa da Direção Teatral, v.8. Rio de Janeiro: UFRJ, 2020. Disponível em: https://issuu.com/ciclorama/docs/ciclorama8_2020. Acesso em: 01 out. 2021.

PELBART, Peter Pál. Biopolítica. In: Sala Preta, São Paulo, 2007. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/salapreta/article/view/57320. Acesso em: 01 out. 2021.

PERES, Wiliam Siqueira. Travestilidades Nômades: A explosão dos binarismos e a emergência queering. In: Revista Estudos Feministas, Florianópolis, 20(2): 2012. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-026X2012000200014. Acesso em: 01 out. 2021.

QUILICI, Cassiano Sydow. Antonin Artaud: Teatro e Ritual. São Paulo: FAPESP; Annablume, 2004.

QUILICI, Cassiano Sydow. O ator-performer e as poéticas da transformação de si. São Paulo: Annablume, 2015.

TEIXEIRA, Mila. A proclamação da vulgaridade ou quantos furos uma calcinha pode ter? Bragança Paulista: Editora Urutau, 2021.

Publicado

2022-04-06

Cómo citar

RISCADO, Caio. Vulgar sin ser sexy: cuerpo, trabajo y escena en la poesía de Mila Teixeira . Urdimento, Florianópolis, v. 1, n. 43, p. 1–20, 2022. DOI: 10.5965/1414573101432022e0205. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/21108. Acesso em: 17 jul. 2024.