Bruce Lee nas telas – O “Pequeno Dragão” enlaça com seu corpo marcial Oriente e Ocidente
DOI:
https://doi.org/10.5965/1414573102252015084Resumen
Este artigo busca refletir sobre como o espetáculo do corpo treinado, conjugado ao universo dramático de personagens heroicos e a diálogos inspirados em noções como a de “não ação”, organiza e constrói o nosso imaginário sobre o Oriente, o sagrado e as artes marciais. É possível pensar que, antecedendo as leituras dos escritos mais conhecidos de Antonin Artaud, Jerzy Grotowski, Peter Brook ou Eugenio Barba sobre o teatro em culturas asiáticas, o olhar para o Oriente, na América Latina, fez-se pela corporeidade de atores em filmes de ficção. Seria plausível dizer que foi por meio do cinema que se entrou em contato com as primeiras noções de práticas e filosofias orientais. O virtuosismo marcial de atores como Bruce Lee (1940-1973) colocou a plateia fílmica em contato com um universo de cultivo do corpo imerso em noções Taoistas e Budistas.
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