Teatro na escola com ou sem partido sempre será político

Autores/as

  • Fernando Bueno Catelan Rede Municipal de educação de São Bernardo do Campo
  • Carminda Mendes André Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP.

DOI:

https://doi.org/10.5965/1414573101342019236

Resumen

No Brasil, nos últimos anos, projetos de lei baseados no movimento “escola sem partido” tem sido criados e discutidos em casas legislativas objetivando promover uma educação “neutra” nas escolas e proibir quaisquer conteúdos que abordem posições político-partidárias. No entanto, essas propostas se mostram tendenciosas em suas tentativas de proibir conversas sobre política. Algo que pode ser considerado impossível, uma vez que a política está presente em todas as nossas relações coletivas, inclusive nas escolas. Nesse artigo, observamos aspectos políticos intrínsecos ao fazer escolar e teatral. Tomando como base os estudos de Rancière sobre “a política”.

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Biografía del autor/a

Fernando Bueno Catelan, Rede Municipal de educação de São Bernardo do Campo

Ator, Educador, Pesquisador, Diretor Teatral e Iluminador. Mestre em Artes pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" – UNESP/SP. Bacharel em Direção Teatral (2007) e Licenciado em Artes Cênicas (2006) pela Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP/MG. Iniciou sua trajetória na linguagem teatral em 1988 com teatro de bonecos, participou de diversos grupos teatrais, entre eles: Transitório 35, Atuaraté e MO.T.A. Atua como professor de teatro em cursos livres desde 1995. Desde de 2008 atua como professor de arte no Ensino Médio do Colégio Ábaco, e na Educação de Jovens e Adultos – EJA, na rede municipal de ensino em São Bernardo do Campo/SP. Atualmente é representante do Estado de São Paulo da Federação dos Arte-Educadores do Brasil – Faeb.

Carminda Mendes André, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP.

Pesquisadora de arte contemporânea em espaços públicos e possíveis interfaces com o ensino das artes em espaços formais e não formais. Bacharel em Teatro pela Universidade de São Paulo (1989), Mestre em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1997), Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (2007); Pós-Doutora pelo Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (2010). Pesquisadora e Docente do Programa de Pós Graduação em Arte do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista - UNESP. Coordenadora do Grupo de Pesquisa Performatividades e Pedagogias Cnpq. Coordenadora da Instituição Promotora do DINTER entre UNESP e UFT.

Publicado

2019-04-04

Cómo citar

CATELAN, Fernando Bueno; ANDRÉ, Carminda Mendes. Teatro na escola com ou sem partido sempre será político. Urdimento, Florianópolis, v. 1, n. 34, p. 236–245, 2019. DOI: 10.5965/1414573101342019236. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/1414573101342019236. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Dossiê Temático - Pedagogia das Artes Cênicas: desafios e resistência