As “origens” dos Maracatus-Nação do Recife: uma história linear e sem transformações?

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DOI:

https://doi.org/10.5965/2175180311272019255

Resumo

O presente texto objetiva discutir as perspectivas assumidas por alguns estudiosos dos maracatus-nação que estabeleceram suas origens como resultantes da coroação dos reis e rainhas do Congo. Na sequência, o artigo versa sobre a influência do conceito de tradição em trabalhos de diferentes autores dedicados ao tema e à construção da representação dos maracatus-nação baseada na ideia de estabilidade, ou seja, de ausência de mudanças na manifestação cultural. Para concluir, a análise mostra outras manifestações culturais assemelhadas e a maneira como estas sugerem outras dinâmicas no processo de constituição das práticas e costumes culturais.

Palavras-chave: Maracatu-Nação. Práticas Culturais. Cambindas. Congos. Aruendas. Pretinhas do Congo.

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Biografia do Autor

Ivaldo Marciano França Lima, Universidade do Estado da Bahia - UNEB, Departamento de Educação, campus Alagoinhas.

Doutor em História pela UFF, atualmente professor adjunto pela UNEB DEDC II, coordenador do Programa de Pós Graduação em Estudos Africanos e Representações da África, e membro permanente do Programa de Pós Graduação em Estudos Africanos, Povos Indígenas e Culturas Negras - PPGEAFIN.

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Publicado

2019-07-24

Como Citar

LIMA, Ivaldo Marciano França. As “origens” dos Maracatus-Nação do Recife: uma história linear e sem transformações?. Revista Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 11, n. 27, p. 255–282, 2019. DOI: 10.5965/2175180311272019255. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180311272019255. Acesso em: 22 nov. 2024.