Dimensões didáticas e disciplinares do Ensino da História: o caso do 6º ano do ensino fundamental no Brasil e do 3e cycle du primaire no Quebec

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/2175180314372022e0204

Palavras-chave:

educação, educação histórica, ensino de história, pensamento histórico

Resumo

Este artigo parte de um exercício comparativo sobre o 6º ano do ensino fundamental no Brasil (alunos de 11 anos, em média) e o 3º ciclo do ensino fundamental no Quebec (alunos de 11 a 12 anos). Um historiador e um pedagogo fazem uma análise comparativa dos programas curriculares dessas duas realidades. A partir dessa estratégia hermenêutica, colocam-se em discussão os conteúdos disciplinares específicos relacionados ao 6º ano no Brasil, juntamente àqueles do 3º ciclo primário no Quebec. Considerando as tensões disciplinares entre a Educação e a História, este artigo visa examinar a aprendizagem da História nas escolas, principalmente no que tange à construção curricular, ao desenvolvimento de competências e, em particular, do pensamento histórico.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Guilherme Moerbeck, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Doutor em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF).
Professor do Departamento de História, do Programa de Pós-Graduação em História (PPGH) e do Mestrado Profissional em Ensino de História (PROFHistória) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Anderson Araújo-Oliveira, Université du Québec à Montréal (UQAM)

Doutor em Educação pela Université Sherbrooke.
Professor titular de Didática das Ciências Humanas e Sociais no Departamento de Didática da Université du Québec à Montréal

Referências

AMORIN, Felipe; OLIVEIRA, Marcelo. STF decide que lei inspirada no Escola sem Partido é inconstitucional. In: UOL, [s.l.], 2020. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2020/08/21/stf-tem-maioria-contra-lei-de-alagoas-inspirada-no-escola-sem-partido.htm. Acesso em: 25 ago. 2020.

ARAÚJO-OLIVEIRA, Anderson. Le processus de problématisation dans l’enseignement des sciences humaines au primaire. In: ARAÚJO-OLIVEIRA, A.; CHOUINARD, I.; PELLERIN, G. (org.). L’analyse des pratiques professionnelles dans les métiers relationnels: perspectives plurielles. Québec: Presses de l’Université du Québec, 2018. p. 187–210.

ASTOLFI, Jean-Pierre. L’école pour apprendre. 7. éd. Paris: ESF, 2004.

AUDET, Louis-Philipe. Histoire de l’enseignement au Québec. Montréal: HRW, 1971.

AUDIGIER, François. Histoire et géographie: un modèle disciplinaire pour penser l’identité professionnelle. Recherche et formation, Lyon, n. 25, p. 9-21, 1997.

AUDIGIER, François. L’histoire, la géographie et l’éducation civique: quelle discipline? Regard sur l’expérience française. In: SACHOT, M.; LENOIR, Y. (org.). Les enseignants du primaire entre disciplinarité et interdisciplinarité: quelle formation didactique? Québec: Presses de l’Université Laval, 2004, p. 35 52.

ÁVILA, Arthur. L. de; NICOLAZZI, Fernando; TURIN, Rodrigo. Apresentação. In: ÁVILA, Arthur L. de; NICOLAZZI, Fernando; TURIN, Rodrigo (org.). A história (in)disciplinada: teoria, ensino e difusão do conhecimento histórico. 1. ed. Vitória: Editora Milfontes, 2019. p. 07-18.

BARNABÉ, Luís E. A história antiga em compêndios franceses e brasileiros no Imperial Colégio de Pedro II ou o caso Justiniano José da Rocha: história, disciplina escolar e impressos (1820-1865). 2019. 215 f. Tese (Doutorado em História) – UNESP, Assis, 2019.

BERNAL, Martin. A imagem da Grécia Antiga como uma ferramenta para o colonialismo e para a hegemonia europeia. In: FUNARI, Pedro P. (org.). Textos didáticos: repensando o mundo antigo. 2. ed. Campinas: IFCH: UNICAMP, 2005. p. 13-31.

BERNAL, Martin. Black Athena: the afroasiatic roots of classical civilization: volume I: the linguistic evidence. New Jersey: Rutgers University Press Classics, 1987.

BESERRA, Bernadete; LAVERGNE, Rémi F. Racismo e educação no Brasil. Recife: Editora UFPE, 2018.

BLOCH, Marc. Apologia da história: ou o ofício do historiador. 1. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2002.

BLOOM, Benjamin S. Taxonomy of educational objectives. Ann Arbor: Edwards Brothers, 1956.

BLOOM, Benjamin S. Caractéristiques individuelles et apprentissage scolaire. Bruxelles: Nathan: Labor, 1979.

BOVO, Cláudia R.; DEGAN, Alex. As temporalidades recuadas e sua contribuição para a aprendizagem histórica: o espaço como fonte para a História Antiga e Medieval. Revista História Hoje, [s.l.], v. 6, n. 12, p. 56-76, 18 set. 2017.

BRASIL. Base nacional curricular comum. Brasília: MEC, 2015

BRASIL. Base nacional curricular comum. Brasília: MEC, 2019.

BRASIL. Diretrizes curriculares nacionais gerais da educação básica. Brasília: MEC, 2013

BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: história. Brasília: MEC, 1998.

CAMPOS, Pedro H. P. Estranhas catedrais: as empreiteiras brasileiras e a ditadura civil-militar, 1964-1988.1. ed. Niterói: Eduff, 2014.

CARDOSO, Ciro F. Introdução: história e paradigmas rivais. In: CARDOSO, Ciro F.; VAINFAS, Ronaldo (org.). Domínios da história. 2. ed. Rio Janeiro: Campus-Elsevier, 1997. p. 01-23.

CARRASCO, Cosme J. G.; MOLINA, Jorge O.; PUCHE, Sebastián M. Aprender a pensar historicamente. Retos para la historia en el siglo XXI. Revista Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 6, n. 11, p. 05-27, 27 maio 2014.

CARRETERO, Mario; LÓPEZ, César. Estudios cognitivos sobre el conocimiento histórico: aportaciones para la enseñanza y alfabetización histórica. Enseñanza de las ciencias sociales: revista de investigación, Barcelona, p. 75-89, 2009.

CERRI, Luís F. Ensino de história e consciência histórica: implicações didáticas de uma discussão contemporânea. 1. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2011.

CERRI, Luís F.; COSTA, Maria P. O banho, a água, a bacia e a criança: história e historiadores na defenestração da primeira versão da Base Nacional Curricular Comum de história para o ensino fundamental. Educar em Revista, [Curitiba], v. 37, p. e77155, 2021.

CHARLAND, Jean-Pierre. Histoire de l’éducation au Québec: de l’ombre du clocher à l’économie du savoir. Montréal: ERPI, 2005.

CONRAD, Sebastian. What is global history? New Jersey: Princeton University Press, 2017.

DA SILVA, Glaydson J. Os avanços da história antiga no Brasil. In: VENTURINI, R. L. B. História antiga I: fontes e métodos. Maringá: UEM, 2010. p. 95-126.

DARNTON, Robert. História da Leitura. In: BURKE, Peter. A escrita da história novas perspectivas. São Paulo: Unesp, 1992. p. 199-236.

DEVELAY, Michel De l’apprentissage à l’enseignement: pour une épistémologie scolaire. 2. éd. Paris: ESF, 1993.

DEVELAY, Michel. Le sens d’une réflexion épistémologique. In: DEVELAY, Michel. (org.). Savoirs scolaires et didactiques des disciplines: une encyclopédie pour aujourd’hui. Paris: ESF, 1995. p. 17-31.

DEVELAY, Michel. Donner du sens à l’école. 5. éd. Paris: ESF, 2004.

DUFOUR, Andrée. Histoire de l’éducation au Québec. Québec: Boréal, 1997.

DUPUIS, Jean-Claude. Définitions et objectifs des sciences humaines à l’élémentaire et au secondaire: perceptions des enseignants. Thèse (Doctorat en Éducation)  Université de Montréal, Montréal, 1977.

DUPUIS, Jean-Claude. Les sciences humaines au primaire de 1937 au livre vert. Bulletin de liaison de la société des professeurs d’histoire du Québec, Montréal, v. 17, n. 2, p.10-13, 1979.

DUPUIS, Jean-Claude; LAFOREST, Mario. Je réfléchis… les sciences humaines au primaire: document de présentation. Montréal: Lidec, 1983.

DUQUETTE, Catherine. Relating historical consciousness to historical thinking through assessment. In: ERCIKAN, Kadriye; SEIXAS, Peter (ed.). New directions in assessing historical thinking. New York: Routledge, 2015. p. 51-63.

EGAN, Kieran. The educated mind: how cognitive tools shape our understanding. Chicago: University of Chicago Press, 1998.

ÉTHIER, Marc-André.; LEFRANÇOIS, David. La voix du didacticien dans des débats sur l’enseignement de l’histoire au Québec: les tribulations de deux didacticiens en politique. In: REVUE FRANÇAISE DE PÉDAGOGIE: n°202/2018, Recherche, politique et pratiques en éducation: services rendus et questions. Lyon: ENS Édition, 2018.

FALAIZE, Benoît. L’enseignement des sujets controversés dans l‘école française : les nouveaux fondements de l’histoire scolaire en France ? Revista Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 6, n. 11, p. 193-223, 27 maio 2014.

FRANCISCO, Gilberto da S. O lugar da história antiga no Brasil. Mare Nostrum, São Paulo, v. 8, n. 8, p. 30-61, 9 out. 2017.

FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio Janeiro: Paz & Terra, 1967.

FUNARI, Pedro Paulo. A história em sua integridade: a propósito da base nacional comum curricular. Brasília: [s.n.], 2016. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/relatorios analiticos/Pedro_Paulo_A._Funari.pdf. Acesso em: 22 out. 2022

GEBARA DA SILVA, Uiran. Introdução ao dossiê “história antiga no Brasil: ensino e pesquisa”: uma antiguidade fora do lugar? Mare Nostrum, São Paulo, v. 8, n. 8, p. 1-12, 9 out. 2017.

GOMES DE CASTRO, Ângela M.; PANDOLFI, Dulce C.; ALBERTI, Verena (org.). A República no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2002.

GOODSON, Ivor. Currículo, narrativa e o futuro social. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 12, n. 35, p. 241-252, ago. 2007.

GOODY, Jack. O roubo da história. São Paulo: Editora Contexto, 2008.

GROSFOGUEL, R. The epistemic decolonial turn: beyond political-economy paradigms. Cultural Studies, London, v. 21, n. 2-3, p. 211-223, mar. 2007.

GUARINELLO, Norberto L. Uma morfologia da história: as formas da história antiga. Politéia - História e Sociedade, [Vitória da Conquista], v. 3, n. 1, 26 maio 2003.

GUIMARÃES, Selva. Ensinar cidadãos no Brasil democrático: ensino de história e cidadania. Campinas: Papirus, 2016. p. 75-105.

HARTOG, François. Memória de Ulisses: narrativas sobre a fronteira na Grécia Antiga. 2. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2014.

HARTOG, François. Os antigos, o passado e o presente. 1. ed. Brasília: Editora UnB, 2003a.

HARTOG, François. Régimes d’historicité: présentisme et expériences du temps. Paris: Seuil, 2003.

IGGERS, George; WANG, Q. Edward; MUKHERJEE, Supriya. A global history of modern historiography. 2. ed. London: Routledge, 2016.

JASMIN, Marcelo G. História dos conceitos e teoria política e social: referências preliminares. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 20, n. 57, p. 27-38, fev. 2005.

JONNAERT, Philippe. Constructivisme, connaissances et savoirs. Transfert, Montréal, v. 3, 2006. Disponível em: http://www.ore.uqam.ca/. Acesso em: 20 mar. 2021.

JONNAERT, Philippe; BARRETTE, Johanne; BOUFRAHI, Samira; MASCIOTRA, Domenico. Contribution critique au développement des programmes d’études: compétences, constructivisme et interdisciplinarité. Revue des sciences de l’éducation, Montréal, v. XXX, n. 3, p. 667-696, 2004.

FARIAS JÚNIOR, José Petrucio de. As periodizações da história geral e da história antiga nos manuais de ensino de história no Brasil: limitações e proposições. Outros Tempos: Pesquisa em Foco - História, São Luís, v. 16, n. 28, p. 106-127, 21 jul. 2019.

KRAMER, Lloyd S. Literature, criticism, and historical imagination: the literary challenge of Hayden White and Dominick LaCapra. In: HUNT, Lynn. (ed.). The new cultural history: essays: studies on the history of society and culture. Berkeley: University of California Press, 1989. p. 97-122.

KOSELLECK, Reinhart. Uma história dos conceitos: problemas teóricos e práticos. Revista Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 5, n. 10, p. 134-146, 30 jul. 1992.

LAFOREST, Mario. Diagnostic de l’enseignement des sciences humaines dans les classes primaires franco-catholiques du Québec (1959-1988). 1989. Thèse (Doctorat en sociologie)  Université Paris VII, Paris, 1989.

LAROSE, François, LENOIR, Yves, PEARSON, M; MORIN, Jean-François. Les construits de compétence et de transversalité dans le nouveau curriculum du primaire et du secondaire: fondements épistémologiques et perspectives. In: LENOIR, Yves; LAROSE, François; LESSARD, Claude (org.). Le curriculum de l’enseignement primaire: regards critiques sur ses fondements et ses lignes directrices. Sherbrooke: Éditions du CRP, 2005. p. 141-165.

LAROUCHE, Marie-Claude.; ARAÚJO-OLIVEIRA, Anderson. Quels enseignement et apprentissage des sciences humaines au primaire treize ans après l’implantation du programme de formation de l’école québécoise? In: LAROUCHE, Marie-Claude; ARAÚJO-OLIVEIRA, Anderson (Org.). Les sciences humaines à l’école primaire québécoise: regards croisés sur un domaine de recherche et d’intervention. Québec: Presses de L’Université du Québec, 2014. p. 1-15.

LAURIN, Suzanne. Éduquer à la pensée en géographie scolaire: cerner ce quelque chose de fondamental. In: GOHIER, Christiane; LAURIN, Suzanne (org.). Entre culture, compétence et contenu: la formation fondamentale un espace à redéfinir. Montréal: Les Éditions Logiques, 2001. p. 195-229.

LAVILLE, Christian. A guerra das narrativas: debates e ilusões em torno do ensino de História. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 19, n. 38, p. 125-138, 1999.

LEBRUN, Johanne; ARAÚJO-OLIVEIRA, Anderson (dir.). L’intervention éducative en sciences humaines au primaire: des fondements aux pratiques. Montréal: Chenelière éducation, 2009.

LEBRUN, Johanne; LENOIR, Yves. Planifications en sciences humaines chez de futures enseignantes et les modèles d’intervention éducative sous-jacents. Revue des sciences de l’éducation, Montréal, v. XXVII, n. 3, p. 569-594, 2001.

LEE, Peter. Em direção a um conceito de literacia histórica. Educar em Revista, [Curitiba], v. 22, p. 131-150, 2006. Número especial.

LEE, Peter. Nós fabricamos carros e eles tinham que andar a pé - compreensão das pessoas do passado. In: EDUCAÇÃO HISTÓRICA E MUSEUS: actas de serviços de biblioteca e documentação da FLUC. Braga: Universidade do Minho, 2003.

LEITE, Priscila G. O ensino de história antiga no Brasil: percepções a partir das propostas da BNCC. In: SOUZA NETO, José M. G. de; MOERBECK, Guilherme; BIRRO, Renan M. Antigas leituras: ensino de história. Recife: EDUPE: Autografia, 2020. p. 93-113.

LENOIR, Yves; HASNI, A. Les disciplines, la didactique des disciplines et le curriculum de formation à l’enseignement primaire: de la maîtrise à l’adéquation. In: LENOIR, Yves; LAFOREST, Mario. La formation des maîtres au Québec: contexte historique et situation actuelle – 1. [S.l.] : Faculté d’éducation, Université de Sherbrooke, 1995. (Documents du LARIDD, nº 6).

LENOIR, Yves; MAUBANT, Philippe; ROUTHIER, Sylvie. La mise en œuvre du nouveau curriculum de l’enseignement primaire québécois: continuités et tensions dans les pratiques d’enseignement. In: TALBOT, Laurent (org.). Les pratiques d’enseignement entre innovation et tradition. Paris: L’Harmattan, 2008. p. 167-193.

LESSARD, Claude; PORTELANCE, L. Réflexions sur la réforme curriculaire au Québec. [S.l. : s.n.], 2001. Disponível em: http://www.labripro.umontreal.ca/ images/pdf/CSQreflexions2001-rapport.pdf. Acesso em: 20 mar. 2021.

MAGALHÃES, Marcelo de S. Apontamentos para pensar o ensino de história hoje: reformas curriculares, ensino médio e formação do professor. Revista Tempo, [Niterói], v. 11, n. 21, p. 49-64, jun. 2006.

MAPOSA, Marshall; WASSERMANN, Johann. Conceptualising historical literacy: a review of the literature. Yesterday and Today, Potchefstroom, n. 4, p. 41-66, jan. 2009.

MARQUES, Juliana B. Para compreender no século XXI as escalas e proporções do mundo antigo. Pasado Abierto. Revista del CEHis, Mar del Plata, v. 14, p. 118-132, jul. 2021.

MIGNOLO, Walter D.; WALSH, Catherine E. On decoloniality: concepts, analytics, praxis. Durham: Duke University Press, 2018.

MOERBECK, Guilherme. Campo Acadêmico, História Antiga e Ensino: comentários em torno do presente e futuro de uma área. Mare Nostrum, São Paulo, v. 8, n. 8, p. 187, 9 out. 2017.

MOERBECK, Guilherme. Em defesa do ensino da História Antiga nas escolas contemporâneas: Base Nacional Curricular Comum, usos do passado e pedagogia decolonial. Revista Brathair, [São Luís] v. 1, n. 21, p. 50–91, 2021.

MOERBECK, Guilherme. História Antiga no ensino fundamental: um estudo sobre a os mitos gregos antigos e a consciência histórica. Revista História Hoje, [s.l.], v. 7, n. 13, p. 225–247, 26 nov. 2018.

MOERBECK, Guilherme; GOUVEA DE SOUSA, Francisco. Apresentação - Teoria, escrita e ensino de História: Além ou aquém do eurocentrismo? Revista TransVersos, Rio de Janeiro, n. 16, p. 6-20, 22 ago. 2019.

MONIOT, Henri. La question de la référence en didactique de l’histoire. In: A. Terrisse (dir.), Didactique des disciplines. Les références au savoir. Bruxelles: De Boeck Université, 2001, p.65-75.

MORAES, Renata F.; CAMPOS, Sabrina M. O ensino de história e cultura indígena e afro-brasileira: mudanças e desafios de uma década de obrigatoriedade. Revista TransVersos, Rio de Janeiro, v. 0, n. 13, p. 11-34, 27 ago. 2018.

MORALES, Fábio A.; GEBARA DA SILVA, Uiran. História antiga e história global: afluentes e confluências. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 40, n. 83, p. 125-150, abr. 2020.

MORENO, Jean C. Didática da história e currículos para o ensino de história: relacionando passado, presente e futuro na discussão sobre o eurocentrismo. Revista TransVersos, Rio de Janeiro, v. 0, n. 16, p. 125-147, 23 ago. 2019.

NEVES, Eduardo G. Sob os tempos do equinócio: oito mil anos de História na Amazônia central. São Paulo: EDUSP, 2022.

OLIVEIRA, Luís F. DE; CANDAU, Vera M. F. Pedagogia decolonial e educação antirracista e intercultural no Brasil. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 26, n. 1, p. 15-40, abr. 2010.

PENNA, Fernando de A. O Escola sem Partido como chave de leitura do fenômeno educacional. In: FRIGOTTO, Gaudêncio (org.). Escola “sem” partido: esfinge que ameaça a educação e a sociedade brasileira. 2. ed. Rio de Janeiro: LPP: UERJ, 2017. p. 35-48.

PEREIRA, Nilton M.; SEFFNER, Fernando. Ensino de história: passados vivos e educação em questões sensíveis. Revista História Hoje, [s.l.], v. 7, n. 13, p. 14-33, 26 nov. 2018.

POLLAK, Michel. Memória e identidade social. Revista Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 5, n. 10, p. 200-215, 30 jul. 1992.

POLLAK, Michel. Memória, esquecimento, silêncio. Revista Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 2, n. 3, p. 3-15, 1 jun. 1989.

QUÉBEC. Programme d’études – primaire: sciences humaines (histoire, géographie, vie économique et culturelle). Québec: Ministère de l’éducation, Direction générale du développement pédagogique, 1981

QUÉBEC. Programme de formation de l’école québécoise: éducation préscolaire et enseignement primaire. Québec: Ministère de l’éducation, 2001a.

QUÉBEC. Programme de formation de l’école québécoise: enseignement secondaire, premier cycle. Québec: Ministère de l'Éducation du Québec, 2006. Disponível em: http://collections.banq.qc.ca/ark:/52 Acesso em: 3 abr. 2020.

RALEJO, Adriana S.; MELLO, Rafaela A.; AMORIM, Mariana de O. BNCC e ensino de história: horizontes possíveis. Educar em Revista, [Curitiba], v. 37, p. e77056, 2021.

RIOUX, Marcel. Sur l’évolution des idéologies au Québec. Revue de l’Institut de sociologie, Bruxelles, v. 1, p. 95-124, 1968.

RÜSEN, Jörn. Razão histórica: teoria da história: os fundamentos da ciência histórica. Brasília: UNB, 2001.

RÜSEN, Jörn (org.). Time and history: the variety of cultures. 1. ed. New York: Berghahn Books, 2008.

RÜSEN, Jörn. Entrevista: algumas ideias sobre a interseção da meta-história e da didática da história. Trad. Marília Gago. Revista História Hoje, [s.l.], v. 5, n. 9, p. 162, 2016.

SANTOS, Dominique Vieira C. dos. O ensino de história antiga no Brasil e o debate da BNCC. Outros Tempos: Pesquisa em Foco - História, São Luís, v. 16, n. 28, p. 128, 21 jul. 2019.

SCHMIDT, Maria Auxiliadora; BARCA, Isabel; MARTINS, Estevão de Rezende (orgs.). Jörn Rüsen e o ensino de história. Curitiba: Editora UFPR, 2011.

SILVA, Giovani J. da; MEIRELES, Marinelma C. Orgulho e preconceito no ensino de história no Brasil: reflexões sobre currículos, formação docente e livros didáticos. Revista Crítica Histórica, [Maceió], v. 8, n. 15, p. 7-30, 9 ago. 2017.

SPALLANZANI, Carlo; BIRON, Diane; LAROSE, François; LEBRUN, Johanne; LENOIR, Yves; MASSELTER, Guy; ROY, Gerard-Raymond. Le rôle du manuel scolaire dans les pratiques enseignantes au primaire. Sherbrooke: Éditions du CRP, 2001.

TORRES, Marcele; FERREIRA, Márcia. Currículo de história: reflexões sobre a problemática da mudança a partir da lei 10639/03. In: DA COSTA, Warley; MONTEIRO, Ana Maria et al. (org.). Pesquisa em ensino de história: entre desafios epistemológicos e apostas políticas. 1. ed. Rio de Janeiro: Mauad, 2013. p. 83-97.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.

TURIN, Rodrigo. Entre o passado disciplinar e os passados práticos: figurações do historiador na crise das humanidades. Revista Tempo, [Niterói], v. 24, n. 2, p. 186-205, ago. 2018.

VILAR, Pierre. Penser historiquement. In: PENSER HISTORIQUEMENT, juillet 1987, Ávila. Anais [...]. Ávila: [s.n.], juillet 1987. p. 22.

VLASSOPOULOS, Kostas. Unthinking the Greek polis: ancient Greek history beyond Eurocentrism. Cambridge: Cambridge University Press, 2011.

WINEBURG, Sam. Historical thinking and other unnatural acts: charting the future of teaching the past. Philadelphia: Temple University Press, 2001.

WINEBURG, Sam. Porque o pensamento histórico não é sobre história. OPSIS, Catalão, v. 19, n. 2, p. 1-5, 30 dez. 2019.

WINEBURG, Sam; MARTIN, Daisy; MONTE-SANO, Chauncey. Reading like a historian: teaching literacy in middle and high school history classrooms: aligned with common core state standards. 2. ed. New York: Teachers College Press, 2012.

Downloads

Publicado

2022-12-19

Como Citar

MOERBECK, Guilherme; ARAÚJO-OLIVEIRA, Anderson. Dimensões didáticas e disciplinares do Ensino da História: o caso do 6º ano do ensino fundamental no Brasil e do 3e cycle du primaire no Quebec. Revista Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 14, n. 37, p. e0204, 2022. DOI: 10.5965/2175180314372022e0204. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180314372022e0204. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Seção Temática: Os desafios de ensinar e aprender história no tempo presente

Artigos Semelhantes

> >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.