O tempo presente como desafio à historiografia e ao ensino de história em contexto de crise democrática

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/2175180315382023e0104

Palavras-chave:

história do tempo presente, crise democrática, historiografia e ensino de história

Resumo

O artigo analisa os efeitos da crise democrática brasileira do tempo presente na historiografia e no ensino de história no Brasil. Partindo da hipótese de que a crise é expressão de uma ambivalência entre movimentos de corrosão e alargamento do conceito de democracia forjado nos termos do processo de redemocratização sintetizados na Constituição de 1988, sugere que o ambiente contemporâneo em crise remodela as formas de narrar a história por seus especialistas – historiadores e professores –, trazendo à tona a necessidade de alargamento das fronteiras disciplinares em função das demandas do tempo presente. Examina as táticas discursivas negacionistas – associadas ao projeto político de corrosão democrática – e os movimentos por alargamento da democratização, desestabilizadores de estruturas de classe-raça-gênero, fundadoras das exclusões e hierarquizações das diferenças na formação social brasileira.

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Biografia do Autor

Daniel Pinha, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutor em História Social da Cultura pela PUC-RIO. Professor da área de História do Brasil do Departamento de História da UERJ, do PROF HISTORIA UERJ e do Programa de Pós Graduação em História Social da Faculdade de Formação de Professores da UERJ. Jovem Cientista FAPERJ, Procientista UERJ-Faperj.  Pesquisador da COMUM/UERJ e do NUBHES/UERJ.

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Publicado

2023-03-26

Como Citar

PINHA, Daniel. O tempo presente como desafio à historiografia e ao ensino de história em contexto de crise democrática. Revista Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 15, n. 38, p. e0104, 2023. DOI: 10.5965/2175180315382023e0104. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180315382023e0104. Acesso em: 10 dez. 2024.

Edição

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Artigos