ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS (ACPs) E REGRESSÃO AO MODELO DE WEIBULL NA PREDIÇÃO DE VIDA DE PRATELEIRA DE ALFACE CRESPA HIDROPÔNICA

Autores

  • Fernanda Raquel Wust Schmitz Universidade Regional de Blumenau
  • Juscelino Almeida Júnior
  • Betina Louise Angioletti
  • Lisiane Fernandes Carvalho
  • Sávio Leandro Bertoli
  • Carolina Krebs de Souza

DOI:

https://doi.org/10.5965/2447365005012021005

Palavras-chave:

preservação de alface, vida de prateleira, análise multivariada, análise de componentes principais, modelo weibulliano

Resumo

A conservação refrigerada de vegetais é temática discutida mundialmente dada a necessidade de estabelecer condições ideais de armazenamento de alimentos frescos. Desta forma, este estudo tem como escopo avaliar a estabilidade físico-química e sensorial de alface crespa hidropônica (Lactuca sativa L.) armazenada durante 14 dias a temperaturas de refrigeração de 2 °C, 6 °C e 10 °C (±1 °C), acondicionada em embalagem de poliestireno expandido (EPS) envolta com filme de policloreto de vinila (PVC). Os seguintes parâmetros são analisados: perda de massa, clorofila total, alteração de cor, aspecto murcho, escurecimento de bordas e escurecimento da nervura central. As melhores condições de armazenamento são determinadas através do teste de Tukey a 5% de significância estatística. A Análise de Componentes Principais (ACP) é utilizada para determinar os atributos de qualidade que apresentam variação mais significativa no período de armazenamento. Para estimar a vida de prateleira, os componentes principais (CPs) são regredidos a um modelo Weibulliano. De acordo com o teste de Tukey, as melhores condições de armazenamento são 2 °C e 6 °C. Ao estimar a vida de prateleira utilizando-se o modelo Weibulliano obtém-se 12,43 dias de vida de prateleira para o armazenamento refrigerado a 2 °C; 8,76 dias a 6 °C e 9,87 dias a 10 °C. Os resultados obtidos com o modelo apresentaram coeficientes de regressão de 0,94 para a temperatura de armazenamento de 2 °C, 0,98 para 6 °C e 0,99 para 10 °C.

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Publicado

2021-06-10

Edição

Seção

Engenharia, ciência e tecnologia de alimentos