Escrita, linguagem e memória: As condições de possibilidade da (in)diferença entre sujeito e objeto.
Resumo
O artigo analisa as condições de possibilidade da (in)diferença entre sujeito e objeto a partir de três instrumentos basilares das ciências humanas: escrita, linguagem e memória. Para tanto, elege-se o vínculo entre os teóricos da Escola de Frankfurt, aqui representados por Theodor Adorno, a perspectiva reacionária da historiografia, com Jacques Le Goff e Edward Carr, e o construto teórico pós-estruturalista de Jacques Derrida. O escopo do trabalho fundamenta-se no ponto de convergência que esses teóricos possuem – a crítica ao positivismo metafísico e à racionalidade instrumental. Para tentar cumprir esse propósito, propõe-se no primeiro momento a apresentação da indecidibilidade da escrita/escritura na análise derridiana do discurso social; logo após averigua-se, com o auxílio dos escritos adornianos, a posição da linguagem em relação à memória no discurso da tradição racionalista e, finalmente, apresenta-se a definição de memória na perspectiva da ciência histórica contemporânea, ressaltando seu aspecto burocratizado e burocratizante na esfera social.Downloads
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Publicado
2014-12-18
Como Citar
RIBAS, Cleyton Murilo. Escrita, linguagem e memória: As condições de possibilidade da (in)diferença entre sujeito e objeto. PerCursos, Florianópolis, v. 15, n. 29, p. 103–121, 2014. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/percursos/article/view/1984724615292014103. Acesso em: 22 nov. 2024.
Edição
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Artigos Dossiê
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