Relação entre mobilidade urbana e qualidade de vida a partir das representações sociais de pessoas idosas em um município de médio porte
DOI :
https://doi.org/10.5965/19847246242023e0114Mots-clés :
mobilidade urbana, mobilidade de pessoas idosas, direito à cidade, representações sociais, qualidade de vidaRésumé
O envelhecimento populacional e a urbanização são dois fenômenos mundiais em crescimento. Esse cenário exige mudanças que envolvem a mobilidade urbana vivenciada pelas pessoas idosas. Assim, objetivou-se analisar a relação entre mobilidade urbana e qualidade de vida a partir das representações sociais de pessoas idosas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que realizou levantamento documental e entrevista semiestruturada. Participaram do estudo 11 pessoas idosas integrantes do Projeto SUPERidade da Secretaria de Assistência Social do município de Chapecó, Estado de Santa Catarina. Para análise das informações utilizou-se a técnica de análise temática de conteúdo, delimitando-se à categoria “Mobilidade Urbana e Qualidade de Vida como Direito à Cidade”. A mobilidade urbana possibilita que as pessoas idosas alcancem os destinos desejados, o acesso à saúde e ao lazer, que representam qualidade de vida. A influência do espaço urbano na mobilidade das pessoas idosas pode promover qualidade de vida e inclusão social ou seu inverso, na medida em que possibilita ou restringe as oportunidades de usufruir o que a cidade oferece. Entende-se que a mobilidade urbana seja um dos fatores que compõem os determinantes sociais da saúde, haja vista a influência no acesso das pessoas idosas à cidade. Tendo em vista que o envelhecimento é um processo progressivo, irreversível e previsível no curso de vida, o espaço urbano pode ser redimensionado, contribuindo para a inclusão de pessoas idosas com diferentes graus de capacidade funcional, a fim de promover um espaço urbano mais justo, democrático e saudável.
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