Capitalismo, território e conflitos: a resistência dos povos e comunidades tradicionais no Brasil
DOI :
https://doi.org/10.5965/1984724619402018186Résumé
Esse texto tem como objetivo refletir sobre a territorialização do capital e a capitalização do território na realidade brasileira, numa contraposição à perspectiva difundida na contemporaneidade, em que persiste o discurso de superação da crise e do suposto desenvolvimento do país. O processo de expropriação dos territórios e da natureza tem trazido inúmeros conflitos e impactos aos povos e comunidades tradicionais frente ao modo de produção capitalista. Esse texto é uma revisão bibliográfica sobre o assunto em questão, a partir do materialismo histórico dialético. Conclui-se que, apesar das tensões e dos conflitos existentes entre os capitalistas e os povos e comunidades tradicionais e, da tentativa do capital em desapropriar e negar o acesso à terra – especialmente por meio da violência, da grilagem e da invasão das terras e da exploração da força de trabalho –, existem, por parte dos povos e comunidades tradicionais, a persistência e a resistência em continuar produzindo suas existências em contraposição aos valores e à lógica ora vigentes.
Palavras-chave: Capitalismo. Território. Conflitos. Resistência. Agronegócio. Povos e Comunidades Tradicionais.
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