Um estudo comparativo dos processos de derivação prefixal e composição na gramática tradicional

Autores/as

  • Leive de Queiroz Gianezi UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
  • Cleonice Candida Gomes UFMS

DOI:

https://doi.org/10.5965/1984724618372017092

Resumen

Este trabalho apresenta uma análise do processo de formação de palavras, baseada apenas nos processos de derivação prefixal e composição, examinando a controvérsia que existe nas gramáticas que ora tratam uma palavra como derivada ora como composta. Autores que estudam a morfologia da língua portuguesa têm observado que essa controvérsia ocorre especificamente em palavras prefixadas, que, em uma gramática, são tratadas como composição, mas, em outra, como derivação, e não veem perspectivas de mudança, porque as gramáticas tradicionais são cópias de gramáticas antigas e essa tradição dificulta a revisão e a adoção de novas posições. Além disso, a gramática tradicional é tomada como autoridade, por isso muitas vezes apenas apresenta uma lista de palavras sem explicá-las e omite aquilo para o que não tem explicação ou que questionaria a sua proposta de análise. Sendo assim, a possibilidade de mudanças na gramática tradicional é um vislumbre ainda que esses “prefixos”, sincronicamente, tenham perdido sua significação e o falante da língua não reconheça, na palavra, duas unidades mínimas significativas. Esses aspectos são discutidos nesse trabalho, em que é feito um levantamento de dados em duas gramáticas tradicionais e discutidos à luz de estudos morfológicos atuais sobre derivação prefixal e composição, a fim de propor uma abordagem que contemple aspectos desconsiderados nas gramáticas tradicionais sobre esse tema.

 

Palavras-chave: Gramática. Composição. Derivação. Prefixação.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Publicado

2017-10-17

Cómo citar

GIANEZI, Leive de Queiroz; GOMES, Cleonice Candida. Um estudo comparativo dos processos de derivação prefixal e composição na gramática tradicional. PerCursos, Florianópolis, v. 18, n. 37, p. 92–107, 2017. DOI: 10.5965/1984724618372017092. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/percursos/article/view/1984724618372017092. Acesso em: 21 nov. 2024.