Com o coração na mão! A avaliação e autoavaliação na educação de jovens e adultos
DOI:
https://doi.org/10.5965/1984724616312015006Resumen
O presente artigo tem como proposta apresentar as representações dos alunos da Educação de Jovens e Adultos sobre avaliação e, a partir delas, discorrer sobre as contribuições de pesquisas e pontos que ainda precisam de avanços quando se trata da relação entre avaliação e processos de ensino e de aprendizagem na EJA. Para as reflexões aqui propostas, tomou-se como ponto de partida as percepções sobre avaliação de um grupo de vinte e três alunos do Ensino Fundamental e Médio de duas escolas que oferecem Educação de Jovens e Adultos na região da Grande Florianópolis, em Santa Catarina. A pesquisa que deu origem a este texto se caracteriza como qualitativa. Os estudos de Arroyo (2011), Oliveira (1999) e Freire (1999), bem como a verificação do estado da arte contemplado nas pesquisas de Haddad (2000), Rial (2007) e Carvalho (2009) forneceram suporte teórico e conceitual sobre o tema. A partir da análise dos dados, foi possível perceber que, por trás da preocupação com a avaliação, seus instrumentos e forma e sua relação com o processo de ensino e aprendizagem, se esconde um sentimento de uma trajetória escolar e pessoal permeada de fracassos e frustrações, mais do que de avanços e conquistas. O processo de autoavaliação é mais marcante que o próprio processo de avaliação.
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