A educação rural em Portugal - entre a aldeia e a escola
DOI:
https://doi.org/10.5965/1984724620432019195Abstract
O trabalho discorre sobre a vida de António Sérgio, pedagogo português que viveu entre os anos de 1883 e 1969, vivenciando diferentes momentos políticos, sociais e econômicos em seu país. Seu pensamento foi bastante expressivo no que tange à “educação pública para todos” em Portugal. Destarte, optamos em fazer uma pesquisa bibliográfica tomando como referência seu livro “Educação Cívica” escrito em 1915, quando mobilizado pelas ideias de educação popular da época, tratou da instrução pública para os povos das aldeias que, no início do século XX, constituíam a maioria da população portuguesa. Para adensar a pesquisa, nos apropriamos de outro livro “Manual de instrução agrícola na escola primária” que traz trazem importantes complementações no que trata à educação do povo, especialmente à educação rural. Empenhado na tentativa de trazer a escola ao mundo do trabalho, pretendemos analisar neste artigo quais foram as intenções de António Sérgio naquilo que alude à educação das pessoas que viviam em contextos isolados, distantes dos maiores centros urbanos de Portugal. Para Sérgio, as aldeias foram abandonadas pela riqueza dos descobrimentos durante os anos que marcam o início da modernidade, quando os filhos de lavradores começaram a fugir para a cidade. Uma condição que fora fracassada após a Independência do Brasil na América, quando as minas de ouro foram perdidas e então era preciso recuperar as minas da casa e fazer as terras de Portugal produzirem.
Palavras-chave: Educação rural. António Sérgio. Portugal.
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