“Quando o tempo dura uma tonelada”: mémoires d'une catastrophe
DOI :
https://doi.org/10.5965/2175234614342022162Mots-clés :
Photographie, Mémoire , Temporalité, Paysage, DésastreRésumé
Le présent article analyse le désastre survenu à Córrego do Feijão (Brumadinho - MG) à partir de l'œuvre visuelle Quando o Tempo Dura um Tonelada, des artistes Bárbara Lissa et Maria Vaz, qui composent le duo Paisagens Móveis. Soulignant l'importance de reconstituer les événements et les traumatismes du passé afin de pouvoir construire d'autres avenirs, l'œuvre rend visible, à travers un processus photographique expérimental, les fantômes de ce lieu dévasté par l'avidité minière, recouvert de boue et d'une atmosphère prise par la poussière de minerai quotidiennement répandue par les trains. En rendant visibles les restes de l'événement, il est possible de faire, même si c'est de manière symbolique, un adieu.
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https://veja.abril.com.br/economia/36-barragens-estao-em-nivel-de-alerta-29-sao-da-vale/
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Tempo Partido, 2021. duo Paisagens Móveis
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