“2021: hechizo para ser invisible”, invención, asociación e inventividad entre artistas
DOI:
https://doi.org/10.5965/2175234615372023e0007Palabras clave:
Jota Mombaça, Michelle Mattiuzzi, Bienal de Arte, performance, arte contemporaneoResumen
Este artículo analiza la performance “2021: Hechizo para ser invisible” (2019), realizada por los artistas Jota Mombaça y Michelle Mattiuzzi y, posteriormente, exhibida en 2021 en la 34ª Bienal de São Paulo. La lectura partirá de los textos de Mombaça que reflexionan sobre el lenguaje de la performance, el uso de la escritura y las preguntas sobre el proceso de enmarcar las diferencias en el mundo del arte. El argumento se completa con testimonios de los propios artistas sobre la obra y la forma en que entienden su interpretación. Paralelamente, traemos el aporte de autores como Michel Foucault, Judith Butler, Giorgio Agamben y Sílvio de Almeida para pensar el lugar de los cuerpos racializados en ambientes institucionalizados, teniendo en cuenta las políticas de visibilidad y el derecho a la opacidad, concepto de Édouard Glissant que nos acercamos a la obra de los artistas. Como apuntes finales, observamos que la actuación analizada marca las tensiones en torno a la ocupación de cuerpos disidentes y racializados en los espacios de poder, que recurrentemente quieren que sean dóciles y controlados.
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Citas
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