Soñar la tierra, sostener el cielo: políticas del sueño para noches blancas
DOI:
https://doi.org/10.5965/2175234614342022100Palabras clave:
Pandemia, Sueño, Yanomami, Ailton KrenakResumen
La pandemia nos ha puesto ante la inminencia del fin del mundo. Las imágenes de este final se manifiestan en sueños y atraviesan la imaginación occidental. ¿Cómo puede el Occidente pensar más allá de sí mismo? A partir de las lecturas de Ailton Krenak y Davi Kopenawa, buscamos analizar los sueños como otra forma de conocimiento y relación con la realidad. Para ello, dos conceptos son fundamentales en la crítica de Ailton Krenak a la civilización occidental: la humanidad y el mundo. La idea de una humanidad homogénea, separada del mundo, ha llevado al fin de los diversos mundos que conviven en la Tierra. Pues el mundo ya se acabó para los pueblos nativos que fueron exterminados. Ante los fines de los mundos, de la caída del cielo, podemos aprender de los sueños Yanomamis a suspender el cielo como una forma de postergar los fines. De esta forma, la política de los sueños Amerindios nos brinda otras perspectivas sobre la transformación de los cuerpos y la realidad en la larga noche contemporánea de insomnio y pesadillas políticas.
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