EPISTEMOLOGIA DA ARTE: O FRUIDOR E O OBJETO DE ARTE
DOI:
https://doi.org/10.5965/2175234608152016004Palavras-chave:
epistemologia , objetividade, subjetividade, fruição , objeto de arteResumo
Por meio deste artigo, trazemos uma perspectiva da relação sujeito/objeto, frui- dor/objeto de arte1, refletida no prisma das implicações presentes no processo de cons- trução de significado da leitura de imagem. As considerações apontadas são tecidas a partir do objeto de arte, traduzidas por meio da multiplicidade de leituras possíveis, que fornecem subsídios enfatizando a subjeti- vidade como volição, porém, dissertando a partir de caminhos de significação objetivá- veis. Para explicitar esta relação, o primeiro aspecto a ser exposto diz respeito ao caráter expressivo da necessidade da razão como parte do processo que faz emergir significa- do, considerando extremos conceituais e os conteúdos de verdade das múltiplas facetas do objeto de arte, fundindo-se ao conteúdo crítico deontológico. O segundo ponto, par- te da tese sobre a qual a arte se delineia me- diante espaço conceitual, formado a partir da subjetividade que se inicia no sujeito que configura o objeto. Neste contexto, os obje- tos de arte apontam para a subjetividade do artista e do fruidor na construção de sentido, por meio de um processo imbricado de cria- ção, em que seu contraponto se apoia sobre a objetividade da realidade material do obje- to reverberada através do repertório concei- tual do sujeito. Trazemos também para este contexto a autonomia presente na cons- trução de significação conceitual enquanto substrato de verdades possíveis, com intuito de delinear campos de significação.
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