Discursos para o espelho: limites e transgressões do monólogo institucional

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/2175234606112014130

Palavras-chave:

curadria , praticas curatorias , arte contemporânea, discursos institucionais, limites

Resumo

Um ensaio sobre os limites da prática curatorial contemporânea, suas estratégias de controle e discurso e sua possível alienação em relação a seu objeto original. É possível que uma noção tão interessante como a compreensão da curadoria como cocriação (ou coprodução) passe a ser o discurso da prática instrumentalizada de uma curadoria com agenda própria? Pode a curadoria, atravessando seus limites desejáveis, se tornar corrosiva para a arte? Estruturas que obrigatoriamente nascem de práticas dialógicas, em um esforço de autossuficiência, tenderiam ao controle de discursos estéticos, ou pior, à produção própria de seus objetos futuros de análise?

 

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Biografia do Autor

Maurício Penteado Trentin, Universidade de São Paulo

Artista e designer, doutorando em Poéticas Visuais (2013) pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo - ECA/USP.  Mestre em Comunicação e Semiótica (2010) pelo Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica da Universidade Católica de São Paulo COS - PUCSP. Graduado em Desenho Industrial/ Comunicação Visual (1994) pela Universidade Presbiteriana Mackenzie com especializações na School of Visual Arts NY, NYFA (New York Film Academy) e Parsons New York (1998). 

Pesquisa artística em poéticas contemporâneas, sistemas tautológicos, traduções intersemióticas e narrativas não-lineares. Pesquisa teórica sobre categorização de objetos estéticos, processos de criação, possibilidades de mapeamento interpretativo e condições semióticas da produção contemporânea. 
Com passagens pela FAAP (multimeios, e.c., 2007) e pelo Atelier Mundo Novo (Procedência e Propriedade 2010), criando imagens, dispositivos e sistemas de ressignificação desde 2005, atua como diretor de arte e designer, em projetos comissionados ATL, BTL e de desenho industrial desde 1994. Trabalhos de design gráfico e direção de arte publicados pelas revistas Archive, Publicis Worldwide Review, pelos Anuário de Fontes Digitais Brasileiras da ADG e Anuário do Clube de Criação de São Paulo, e trabalhos de desenho industrial publicados pelas revistas Arquitetura e Urbanismo, ArqDesign, KAZA, Casa Vogue, Viver Bem e pelo jornal Folha de S.Paulo.

Membro do CCSP (Clube de Criação de São Paulo), da ADP (Associação dos Designers de Produto), da ADG ( Associação dos Designers Gráficos do Brasil) e do Núcleo Contemporâneo do MAM (Museu de Arte Moderna de São Paulo). Artista pesquisador do grupo Poéticas Digitais da ECA/USP.

Artista Pesquisador @ Poeticas Digitais Group_ECA/USP


Designer @ mt | artdirectiondesign


Industrial Designer @ INTRO | www.mauriciotrentin.com

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Publicado

2014-07-31

Como Citar

TRENTIN, Maurício Penteado. Discursos para o espelho: limites e transgressões do monólogo institucional. Palíndromo, Florianópolis, v. 6, n. 11, p. 130–144, 2014. DOI: 10.5965/2175234606112014130. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/palindromo/article/view/2175234606112014130. Acesso em: 22 dez. 2024.