Hilma af Klint: do espírito à matéria

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DOI:

https://doi.org/10.5965/2175234611242019042

Palavras-chave:

Hilma af Klint, abstracionismo, arte, aura, espiritualidade

Resumo

As múltiplas questões a respeito do trabalho esotérico de Hilma af Klint estão cada vez mais pertinentes no contemporâneo, a movimentação em torno da artista não é à toa. De um duvidoso título de precursora da vanguarda abstracionista a um elo expressivo entre o mundo espiritual e o material, a artista ganha destaque pelas coincidentes trajetórias no universo artístico de Wassily Kandinsky e Piet Mondrian, através de conceitos e filosofias baseadas na Teosofia de Helena Blavatsky e Rudolf Steiner, a qual estaria em grande circulação a propósito de uma busca espiritual frente ao progresso modernista no final do século XIX. As potências artísticas de Hilma af Klint são ainda imensuráveis, mas é notável seu caráter ímpar diante de seus contemporâneos, a ponto de indagar o que Walter Benjamin conceituaria como caráter aurático das obras de arte, uma vez que sua obra tensiona o secular e o divino, o tradicional e o moderno, através de uma prática de inspiração mediúnica. Hilma af Klint é uma artista sacerdótica, é preciso despir-se de todo formalismo artístico para compreender sua arte fundamentalmente etérea e cósmica.

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Biografia do Autor

Anna Carolina Cheles, Universidade Presbiteriana Mackenzie

Graduada em Comunicação Social, Publicidade e Propaganda pela Universidade Metodista de São Paulo (2012) e com especialização em Fotografia pela Fundação Armando Álvares Penteado (2017). Atualmente fazendo uma pós-graduação Stricto Sensu em Artes, Educação e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Experiência na área de artes, com ênfase em fotografia, artes visuais e design gráfico.

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Publicado

2019-06-06

Como Citar

CHELES, Anna Carolina. Hilma af Klint: do espírito à matéria. Palíndromo, Florianópolis, v. 11, n. 24, p. 42–58, 2019. DOI: 10.5965/2175234611242019042. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/palindromo/article/view/13326. Acesso em: 8 nov. 2024.

Edição

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Artigos Seção temática