Entre memórias e narrativas de vida desde a Escola de Aprendizes Artífices em Campos dos Goytacazes (RJ)
DOI:
https://doi.org/10.5965/2525530407012022e0101Palabras clave:
bandas escolares, bandas civis, memória social, história oral, políticas culturaisResumen
Com o objetivo de abordar o papel das bandas marciais e civis para a educação social e a memória cultural das cidades, esse artigo apresenta narrativas orais de dois mestres de banda que passaram pela antiga Escola de Aprendizes Artífices de Campos, hoje, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense,cujo campus histórico denomina-se Campus Campos Centro. Por meio da metodologia história oral de vida foi possível coletar narrativas decorrentes de práticas sociais e vivências com a música, que corroboraram para o enlace de experiências musicais e a construção de memórias coletivas. Ricardo de Azevedo e Valmir da Conceição são dois ex-alunos do Instituto, cujas trajetórias de vida são fundamentais para a efetivação de políticas culturais de caráter coletivo. Apesar de terem trilhado percursos diferentes na música, ambos são oriundos de bandas civis, tendo se tornado mestres de referência e resistência pela cultura de bandas na região Norte Fluminense.
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