“Não somos contra os bois estilizados”: tensões e conflitos entre Estado e artistas populares

Autores

  • Weslley Fontenele UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.5965/2595034702222020055

Resumo

Tácito Borralho (2006) afirma que o bumba-meu-boi pode ser analisado por categorias do teatro de animação, pois apresenta características que possibilitam sua identificação como gênero animado. A partir de entrevistas e de trabalho de campo em Parnaíba/PI (janeiro e abril de 2017), comento a mudança radical no formato do XVII São João da Parnaíba (2017), principal festa popular da cidade. Insatisfeitos com a modificação arbitrária pela Prefeitura, vários grupos de bumba-meu-boi não participaram do evento. Partindo do caso e de itens do regulamento da festa, foi possível perceber que a relação entre Estado e grupos de boi pode se dar de forma autoritária ou aberta aos anseios dos artistas.

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Biografia do Autor

Weslley Fontenele, UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Weslley Fontenele é professor de Teatro do quadro permanente da Prefeitura do Rio de Janeiro. Doutorando em Artes pelo PPGARTES - Programa de Pós-Graduação em Artes da UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro com a pesquisa " 'O mamulengo mudou': o teatro de bonecos de Glória do Goitá (PE)". Mestre em Artes também pelo Instituto de Artes da UERJ com o estudo "Bumba-meu-boi no palco e na festa: Teatro e Cultura Popular no Piauí". É Licenciado em Teatro pela UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Possui registro profissional de Artista/Ator nº 0000442 (Ministério do Trabalho e Emprego). Foi também selecionado nos editais de patrocínio do extinto Ministério da Cultura - MINC "Comunica Diversidade" e "Conexão Cultura Intercâmbio", por meio do qual realizou na cidade de Barcelona (Espanha) residência no HANGAR - Centre de producció i recerca d'arts visuals de Barcelona e intercâmbio para a realização do curso de Mímica Corporal "Hacer visible lo invisible" no MOVEO - Escuela Internacional de Mimo Corporal Dramático de Barcelona. É sócio da ABRACE - Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-graduação em Artes Cênicas e da ANPUH - Associação Nacional de História. É integrante da linha de pesquisa "História e Teatro" ligado ao grupo "História, Teatro, Música e Estética" (Programa de Pós-Graduação em História da UFPI). Tem experiência na área de Artes/Teatro, atuando principalmente nos seguintes temas: Cultura Popular, Teatro Popular e Pedagogia do Teatro. Possui artigos publicados em revistas de História e de Artes/Teatro. E-mail: weslley.fontenele@hotmail.com

 

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Publicado

2020-07-29

Como Citar

FONTENELE, Weslley. “Não somos contra os bois estilizados”: tensões e conflitos entre Estado e artistas populares. Móin-Móin - Revista de Estudos sobre Teatro de Formas Animadas, Florianópolis, v. 1, n. 22, p. 055–076, 2020. DOI: 10.5965/2595034702222020055. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/moin/article/view/2595034702222020055. Acesso em: 20 nov. 2024.

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