Sexting como marcador de identidad grupal en redes sociales: aspectos evolutivos e interfaz pragmático-Interaccional

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5965/1984723824542023411

Palabras clave:

sexting, sexting y adolescencia, la sexualidad mediada tecnológicamente, identidad, interacción social y pragmática

Resumen

Este artículo aborda la práctica de sexting por parte de adolescentes en las redes sociales con el objetivo de evaluar el proceso de interacción mediado tecnológicamente y algunas de sus implicaciones para el establecimiento de vínculos sociales y la construcción de marcadores de identidad. En esta discusión se utilizaron los principios teóricos de la Psicología del Desarrollo Evolutivo y la Pragmática Interaccional. Los datos presentados fueron recolectados de un grupo de estudiantes de escuelas de la ciudad de Salvador/BA, a través de un cuestionario semiabierto diseñado para obtener información sobre la concepción que estos estudiantes tenían sobre el sexting, la red de interacción donde ocurrió este comportamiento y maneras de hacer frente a los riesgos inherentes a este comportamiento. Los resultados demuestran que hablar de sexualidad sigue siendo un tabú. Esto se evidencia tanto en la evitación de los adolescentes de asumir la práctica del sexting, especialmente frente a sus padres, como en las respuestas aparentemente contradictorias registradas en el cuestionario. Es fundamental que se desarrollen más investigaciones sobre el sexting para comprender una experiencia consciente de la sexualidad mediada tecnológicamente de manera que se aprovechen sus beneficios y se minimicen sus riesgos.

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Publicado

2023-03-20

Cómo citar

SOUZA, Fabricio de; VALADARES, Flávio Biasutti. Sexting como marcador de identidad grupal en redes sociales: aspectos evolutivos e interfaz pragmático-Interaccional. Revista Linhas, Florianópolis, v. 24, n. 54, p. 411–430, 2023. DOI: 10.5965/1984723824542023411. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/linhas/article/view/19193. Acesso em: 23 nov. 2024.