Sexting como marcador de identidad grupal en redes sociales: aspectos evolutivos e interfaz pragmático-Interaccional

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5965/1984723824542023411

Palabras clave:

sexting, sexting y adolescencia, la sexualidad mediada tecnológicamente, identidad, interacción social y pragmática

Resumen

Este artículo aborda la práctica de sexting por parte de adolescentes en las redes sociales con el objetivo de evaluar el proceso de interacción mediado tecnológicamente y algunas de sus implicaciones para el establecimiento de vínculos sociales y la construcción de marcadores de identidad. En esta discusión se utilizaron los principios teóricos de la Psicología del Desarrollo Evolutivo y la Pragmática Interaccional. Los datos presentados fueron recolectados de un grupo de estudiantes de escuelas de la ciudad de Salvador/BA, a través de un cuestionario semiabierto diseñado para obtener información sobre la concepción que estos estudiantes tenían sobre el sexting, la red de interacción donde ocurrió este comportamiento y maneras de hacer frente a los riesgos inherentes a este comportamiento. Los resultados demuestran que hablar de sexualidad sigue siendo un tabú. Esto se evidencia tanto en la evitación de los adolescentes de asumir la práctica del sexting, especialmente frente a sus padres, como en las respuestas aparentemente contradictorias registradas en el cuestionario. Es fundamental que se desarrollen más investigaciones sobre el sexting para comprender una experiencia consciente de la sexualidad mediada tecnológicamente de manera que se aprovechen sus beneficios y se minimicen sus riesgos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977.

BARRERE, Luana Lisboa. Face e polidez linguística em reclamações online: uma análise sob o viés pragmático. Entrepalavras, Fortaleza, v. 7, p. 383-405, jan./jun, 2017.

BAUER, Martin. Análise de conteúdo clássica: uma revisão. In: BAUER, Martin; GASKEL, George (org.). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petrópolis: Vozes, 2008. p. 189-217.

BHABHA, Homi K. O local da cultura. Tradução de Myriam Ávila, Eliana Lourenço de Lima Reis e Gláucia Renate Gonçalves. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998.

CARDOSO, André Tavares; FALCKE, Denise; MOSMANN, Clarisse Pereira. Sexting: percepções de adolescentes sobre o fenômeno e acerca do papel das relações familiares. Estudos e Pesquisas em Psicologia, Rio de Janeiro, v. 19, n. 3, p. 665-685, 2019.

CERQUEIRA-SANTOS, Elder; MELO NETO, Othon Cardoso.; KOLLER, Silvia Helena. Adolescentes e adolescências. In: HABIGZANG, Luísa Fernanda; DINIZ, Eva; KOLLER, Silvia Helena (orgs.). Trabalhando com adolescentes: teoria e intervenção psicológica. Porto Alegre: ARTMED, 2014. p. 17-29.

CRYSTAL, David. Dicionário de linguística e fonética. Tradução e adaptação: Maria Carmelita Pádua Dias. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.

DA ROCHA, Fátima Niemeyer.; RIBEIRO, Carlos Alberto. Escolhas na adolescência: implicações contemporâneas dos grupos sociais e da família. Revista Mosaico, Vassouras, v. 8, n. 2, p. 39-47, 2017.

DODAJ, Arta; SESAR, Kristina. Sexting categories. Mediterranean Journal of Clinical Psychology, Messina, v. 8, n. 2, p. 1-26, 2020.

DRUMONT, Mary Pimentel. Elementos para uma análise do machismo. Perspectivas: Revista de Ciências Sociais, São Paulo, v. 3, p. 81-85, 1980.

DUBOIS, Jean. Dicionário de linguística. São Paulo: Cultrix, 1973.

FERNANDEZ, Jorge Flores. Sexting, sextorsão e grooming. In: ABREU, Cristiano Nabuco de; EISENSTEIN, Susana.; ESTEFENON, Bruno (orgs.). Vivendo esse mundo digital: impactos na saúde, na educação e nos comportamentos sociais, 2014. p. 72-92.

GOMIDE, Paula Inez Cunha et al. Correlação entre práticas educativas, depressão, estresse e habilidades sociais. Psico-USF, Campinas, v. 10, n. 2, p. 169-178, 2005.

GUMPERZ, John Joseph. Discourse strategies. Cambridge: Cambridge University Press, 1982.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 11. ed. Tradução de Tomaz Tadeu da Silva e Guaracira Lopes Louro. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.

HALL, Stuart. Identity: the real me: postmodernism and the question of identity. London: Institute for Contemporary Arts, 1987. (ICA Document 6)

KERNER, Ina. Tudo é interseccional? Novos Estudos CEBRAP, São Paulo, n. 93, julho, p. 45-58, 2012.

LING, Rich. Mobile communications vis-à-vis teen emancipation, peer group integration and deviance. In: HARPER, Richard; TAYLOR, Alex; PALEN, Leysia. The inside text: social perpectives on SMS in the mobile age. London: Klewer, 2004. p. 175-189.

MANO, Maíra Kubík; DE SOUZA, Fabrício. Sexting, adolescência e relações de gênero. In: DENEGA, Alessa Montalvão Oliveira et al. (orgs). Gênero na psicologia: transversalidades. Salvador: CRP-03, 2020. p. 74-85.

MURARI, Karina Stangherlin; DORNELLES, Patrícia Paludette. Uma revisão acerca do padrão de autoimagem em adolescente. Revista Perspectiva: Ciência e Saúde, Osório, v. 3, n. 1, p. 155-168, 2018.

OLIVEIRA, Jair Antônio de. Pragmática & comunicação. Linguagem em Foco, Fortaleza, v. 2, p. 53-68, 2010.

PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira. Aquisição de segunda língua. São Paulo: Parábola Editorial, 2014.

PAIXÃO, Jairo Antônio da et al. Adolescência e autoimagem corporal: um estudo de caso em Muriaé. Revista Científica da FAMINAS, Belo Horizonte, v. 2, n. 3, p. 11-17, 2016.

MASCARENHAS, Ygor Silva; CINTRA, Fernanda de Oliveira; BONINI, Luci Mendes de Melo. A pornografia de vingança e o sexting entre adolescentes e jovens no Brasil: reflexões acerca da dignidade humana. Revista Científica UMC, Mogi das Cruzes, v. 3, n. 3, p. 1-4, 2018.

SIBILIA, Paula. O show do eu: a intimidade como espetáculo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.

SOUZA, Fabrício de; ALVES BANACO, Roberto. A prática cultural do sexting entre adolescentes: notas para a delimitação do objeto de estudo. Acta Comportamentalia, Guadalajara, v. 26, n. 1, p. 127-141, 2018.

SOUZA, Fabrício de; BECKER, Bianca. Para além da infância: adolescência também é tempo de brincar. In: BICHARA, Ilka Dias; SOUZA, Fabrício de; BECKER, Bianca (org.). Crianças e adolescentes em redes: tecnologias digitais e culturas lúdicas. Salvador: EDUFBA, 2019. p. 181-205.

ULLMANN, Stephen. Semantic universals. In: GREENBERG, Joseph. Universals in language. Massachusetts: MIT Press, 1966.

WALRAVE, Michel et al. Sharing and caring? The role of social media and privacy in sexting behavior. In: WALRAVE, Michel et al (eds.). Sexting: motives and risk in online sexual self-presentation. Nottingham: Nottingham Trent University, 2018. p. 1-14.

WOLAK, Janis; FINKELHOR, David. Sexting: a typology. Bulletin, Durham, NH: Crimes Against Children Research Center, 2011. p 1-11.

Publicado

2023-03-20

Cómo citar

SOUZA, Fabricio de; VALADARES, Flávio Biasutti. Sexting como marcador de identidad grupal en redes sociales: aspectos evolutivos e interfaz pragmático-Interaccional. Revista Linhas, Florianópolis, v. 24, n. 54, p. 411–430, 2023. DOI: 10.5965/1984723824542023411. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/linhas/article/view/19193. Acesso em: 17 jul. 2024.