Saia! Vestes e contradições de uma performance

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/1808312914242019052

Palavras-chave:

Conservadorismo, Dança tradicionalista gaúcha, Performance, Feminismo

Resumo

Este trabalho traz a linguagem da performance como um lugar de criação de novas realidades, uma brecha para falar das características da sociedade tradicionalista gaúcha e, consequentemente, de nossas próprias contradições, tendo a performance (Con)tradição como fio condutor e reflexivo da escrita. O processo criativo trouxe à tona a potencialidade da performance de criar territórios novos, fazendo com que por meio da arte seja possível refletir sobre nossas histórias e modos de ação cotidianos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Débora Souto Allemand, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutoranda em Artes Cênicas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Mestra em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Pelotas. Arquiteta e Urbanista e Licenciada em Dança pela UFPel. Foi professora substituta no curso de Dança-licenciatura da UFPel de 2016 a 2018 e atualmente é Professora de Arte no Município de Pelotas. Pesquisadora no Grupo de Pesquisa Observatório de Memória, Educação, Gesto e Arte (OMEGA).

Helena Thofehrn Lessa, Universidade Federal de Pelotas

Doutora e Mestra em Educação Física pela Universidade Federal de Pelotas. Especialista em Fisioterapia Ortopédica e Neurológica. Licenciada em Dança e Fisioterapeuta pela UFPel. Foi Professora Substituta do Curso de Dança - Licenciatura da UFPel de 2017 a 2018 e atualmente é Professora de Pilates. Pesquisadora no Grupo de Pesquisa Observatório de Memória, Educação, Gesto e Arte (OMEGA).

Sarah Leão Lopes, Universidade Federal de Pelotas

Antropóloga pela Universidade Federal de Pelotas. Graduanda em Dança-Licenciatura pela Universidade Federal de Pelotas. Trabalha com relações entre performance e antropologia. Bolsista do Projeto Caminhos da Dança na Rua.

Carmen Anita Hoffmann, Universidade Federal de Pelotas

É formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade do Vale do Sinos e Esquema I na Universidade de Ijuí e mestrado e doutorado em História na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Professora e coordenadora do Curso de Dança-Licenciatura e do Programa de Pós-graduação em Artes Visuais da Universidade Federal de Pelotas. Vice-líder do grupo de pesquisa Observatório de Memória, Educação, Gesto e Arte (OMEGA).

Referências

ARDENNE, Paul. Un arte contextual: ccreación artística en medio urbano, en situación, de intervención, de participación. Murcia: Azarbe, 2002.

BIANCALANA, Gisela Reis. Danças tradicionais riograndenses, gênero e memória. Conceição|Conception, Campinas, v. 3, n. 2, p. 23-33, dez. 2014. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/conce/article/view/8647683. Acesso em: 01 nov. 2019.

BITTENCOURT, Hamilton. [Sem título]. 2018a. 1 fotografia.

BITTENCOURT, Hamilton. [Sem título]. 2018b. 1 fotografia.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 2003.

BOGÉA, Inês. Outros contos do balé. São Paulo: Cosac Naify, 2012.

CAVALLI-SFORZA, Luigi. Genes, povos e línguas. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.

CÔRTES, João Carlos Paixão; LESSA, Barbosa. Manual de danças gaúchas. 7. ed. São Paulo: Irmãos Vitale, 1997.

COHEN, Renato. Performance como linguagem: criação de um tempo-espaço de experimentação. São Paulo: Perspectiva, 2002.

DANTAS, Mônica Fagundes. Como inscrevo Cavalo em mim (e de modo torto, talvez apressado, certamente ainda precário, na performatividade). In: SEMINÁRIOS DE DANÇA, 2012, Joiville. Anais [...]. Joiville: Instituto Festival de dança de Joinville, 2013. p. 80-88. Disponível em: http://www.ifdj.com.br/site/wp-content/uploads/2015/10/VI-Seminarios-de-Danca-E-por-falar-em...CORPO-PERFORMATICO_Varios-Autores.pdf. Acesso em: 01 nov. 2019.

ELIAS, Marina. Improvisação como possibilidade de reinvenção da dança e do dançarino. Revista Pós, Belo Horizonte, v. 5, n. 10, p. 173-182, nov. 2015. Disponível em: https://www.eba.ufmg.br/revistapos/index.php/pos/article/view/299. Acesso em: 01 nov. 2019.

EREA SATOLEP. (CON)tradição: qual a tua?. Pelotas, 2018. Disponível em: https://ereasatolep18.wixsite.com/ereasatolep/tematica. Acesso em: 04 nov. 2019.

FABIÃO, Eleonora. Programa Performativo: O corpo-em-experiência. Revista do LUME, Campinas, n. 4, dez. 2013. Disponível em: http://www.cocen.unicamp.br/revistadigital/index.php/lume/article/view/276. Acesso em 22 jul. 2017.

GUATTARI, Félix; ROLNIK, Suely. Micropolítica: Cartografias do Desejo. 4 ed. Petrópolis: Editora Vozes, 1996.

GOMEZ-PEÑA, Guilhermo. En defensa del Arte del Performance. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 11, n. 24, p. 199-226, jul./dez. 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-71832005000200010&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 04 nov. 2019.

GONÇALVES, Thaís. Dança clássica no mundo contemporâneo? Paradoxos, dobras, extensões e invenções. In: INSTITUTO FESTIVAL DE DANÇA DE JOINVILLE (org.). A dança clássica: dobras e extensões. Joinville: Nova Letra, 2014. p. 53-61.

HARVEY, David. Cidades Rebeldes: do direito à cidade à revolução urbana. São Paulo: Martins Fontes, 2014.

HENRIQUES, Mariana Nogueira. Identidade feminina gaúcha: representações de gêneros nos programas regionais Bah!. 2016. Dissertação (Mestrado em Comunicação) - Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2016. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/handle/1/6370. Acesso em: 18 nov. 2019.

HOFFMANN, Carmen; ALLEMAND, Débora; LESSA, Helena; LOPES, Sarah. (Con)tradição: Transformações performáticas a partir de diferentes contextos. In: MICHELON, Francisca; BASTOS, Matheus (Orgs.). Ações extensionistas e o diálogo com as comunidades Contemporâneas. Disponível em: http://guaiaca.ufpel.edu.br:8080/bitstream/prefix/4458/1/cole%c3%a7%c3%a3o%20extens%c3%a4o%20e%20sociedade%20n2.pdf? Acesso em: 16 nov. 2019.

KERN, Arno Alvarez. Chinoca (ou o legado indígena de gaúchos sem memória). In: GONZAGA, Sergius; FISCHER, Luiz Augusto (org). Nós, os gaúchos. 4. ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 1998.

MÍDIA NINJA. Mídias internacionais conectam Bolsonaro ao assassinato de Marielle. [S.l.], 18 mar. 2019. Disponível em: http://midianinja.org/news/midias-internacionais-conectam-bolsonaro-ao-assassinato-de-marielle/. Acesso em: 04 nov. 2019.

MIRANDA, Regina. Corpo-espaço: aspectos de uma geofilosofia do movimento. Rio de Janeiro: 7Letras, 2008.

ODILLA, Fernanda. Por que especialistas veem 'onda conservadora' na América Latina após disputa no Brasil. Folha de São Paulo, Londres, 24 out. 2018. Mundo. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2018/10/por-que-especialistas-veem-onda-conservadora-na-america-latina-apos-disputa-no-brasil.shtml. Acesso em: 04 nov. 2019.

OLIVEN, Ruben George. A parte e o todo: a diversidade cultural no Brasil-nação. Petrópolis: Vozes, 2006.

TOMAZZONI, Airton. Um corpo, uma bicicleta, um pensamento de dança. In: Instituto Festival de dança de Joinville. E por falar em… CORPO PERFORMÁTICO. Fazeres e dizeres na dança. Joinville: 2013, p. 61-65. In: SEMINÁRIOS DE DANÇA, 2012, Joinville. Anais [...]. Joinville: Instituto Festival de dança de Joinville, 2013. p. 80-88. Disponível em: http://www.ifdj.com.br/site/wp-content/uploads/2015/10/VI-Seminarios-de-Danca-E-por-falar-em...CORPO-PERFORMATICO_Varios-Autores.pdf. Acesso em: 01 nov. 2019.

Publicado

2019-12-02

Como Citar

ALLEMAND, Débora Souto; LESSA, Helena Thofehrn; LOPES, Sarah Leão; HOFFMANN, Carmen Anita. Saia! Vestes e contradições de uma performance. DAPesquisa, Florianópolis, v. 14, n. 24, p. 052–067, 2019. DOI: 10.5965/1808312914242019052. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/dapesquisa/article/view/1808312914242019052. Acesso em: 20 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)