ADAPTAÇÃO DE JOGOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA DO DEFICIENTE VISUAL
DOI:
https://doi.org/10.5965/cidea.v7i1.3111Resumo
Ao iniciar o ano letivo de 2011, na Escola de Educação Especial José Alvares de Azevedo, na cidade do Rio Grande – RS, com a turma do 3° ano, passei a perceber que muitas eram as dificuldades encontradas pelos educandos, deficientes visuais, para a compreensão de alguns conteúdos. Naquele contexto, o uso de materiais comuns como o soroban, cubaritmo e objetos concretos já não estava sendo suficientes e tendiam à mera reprodução de cálculos. Além disso, poucos eram os jogos que não possuíam um caráter essencialmente visual e com isso, tornavam-se inacessíveis àqueles educandos. Surge então, a iniciativa de adaptar jogos comuns ao cotidiano das crianças – Super Trunfo, UNO, Futebol de Botões e Twister – para levar os alunos a desenvolverem habilidades matemáticas, possibilitando à criança cega, maior domínio dos conceitos trabalhados e, além disso, tornar possível à sua realidade o contato com tais artefatos que são feitos exclusivamente a quem enxerga. Cada um dos jogos foi trabalhado dentro dos blocos de conteúdos presentes nos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino de Matemática, com diversas atividades ligadas aos mesmos que possibilitaram aos educandos compreender os conceitos essenciais àquele contexto e, sobretudo, desenvolverem autonomia sobre a elaboração de novas regras bem como desenvolverem maior contato entre eles, favorecendo a formação de pares.Downloads
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Publicado
2013-12-31
Como Citar
CHAGAS, Priscila Wally. ADAPTAÇÃO DE JOGOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA DO DEFICIENTE VISUAL. Cidadania em Ação: Revista de Extensão e Cultura, Florianópolis, v. 7, n. 1, 2013. DOI: 10.5965/cidea.v7i1.3111. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/cidadaniaemacao/article/view/3111. Acesso em: 27 dez. 2024.
Edição
Seção
Relatos de Experiências