A Continuidade e o Elemento Estético da Experiência no Fazer Docente
DOI:
https://doi.org/10.5965/244712671112025039Palavras-chave:
Dewey, Experiência, Experiência Estética, Fazer DocenteResumo
Este artigo tem por objetivo apresentar e discutir algumas peculiaridades do conceito de experiência estética deweyano, destacando-o como um elemento presente em qualquer experiência e, a partir dessa peculiaridade, traçar um paralelo entre a continuidade e a presença desse elemento estético com o fazer docente. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica na qual a fonte primária é o livro Arte como experiência de John Dewey. E, para alcançarmos nossos objetivos dividimos o texto em duas seções. Na primeira, apresentamos o conceito de experiência deweyano e, na segunda seção, a proposta é estabelecer uma relação entre as características da experiência (continuidade, emoção, elemento estético e consumação) com o fazer docente. Concluímos que o papel ativo entre espectador e artista se repete na relação entre professor e aluno, pois, tanto o professor como o aluno desempenham papel ativo na apresentação, criação e recriação dos conteúdos na aula e, essa criação e recriação se compõem na própria experiência da aula.
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