John Dewey: lugares e experiências em pares
DOI:
https://doi.org/10.5965/24471267722021044Palavras-chave:
Experiência, John Dewey, Educação, A/r/tografia, Pares FotográficosResumo
Propor experiências além dos espaços das instituições de ensino pode trazer vivências únicas e bastante significativas para estudantes e docentes, seja no Ensino Superior ou na Educação Básica. A experiência a que nos referimos aqui, conforme destacou John Dewey (2010, 1979a, 1979b, 1978), trata de maneiras de viver momentos e situações que são, ao mesmo tempo, singulares e plurais, construções coletivas de tramas de ideias e pensamentos muito além das vivências disciplinares e conteudistas presentes nos espaços escolares e nas instituições de Ensino Superior. Partindo dessas premissas, este artigo aborda momentos distintos de experiências estésicas no contexto educacional, realizadas em espaços públicos em São Paulo, com estudantes de Licenciatura em Pedagogia e Educação Física e também de um programa de pós-graduação, e no Pantanal de Mato Grosso do Sul, com educadores de uma escola das águas. A escrita do texto dialoga com pares fotográficos sob a fundamentação teórica de Ricardo Marín Viadel, Joaquin Roldán e Rafaèle Genet (2017), como um conceito advindo da a/r/tografia, que coloca os autores como criadores, professores e pesquisadores em metodologias que se baseiam na arte.
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