“Nem o mel nem a cabaça”: a fortuna da cor de uma professora de artes visuais parda
DOI:
https://doi.org/10.5965/24471267712021281Palavras-chave:
identidade, formação de professoras de Artes Visuais, Artes VisuaisResumo
Este texto se configura como um olhar narrativo sobre a construção da identidade profissional a partir de uma professora de Artes Visuais parda. Realça interpretações do termo “fortuna da cor”, utilizando de pontos de inflexão da memória, buscando proporcionar, por intermédio de reflexões autobiográficas, entendimentos sobre como a formação e a práxis em sala de aula conectam conceitos e práticas na experiência de ser/estar/tornar-se professora. Assim, numa perspectiva cartográfica a cada ponto traduz uma passagem que alia territórios geográficos, culturais à produção de pertencimento, revendo os modos de ver, da voz ao corpo sentido em análise sobre o atual momento de pandemia de covid19. Por essas razões, os caminhos trilhados intentam dialogar com outras/os em uma pintura que retrate a atualidade e dê abertura para espaços mais ampliados e contextualizadores, em que tons de pele sejam ponto de compartilhamentos e não de invisibilidades na e para a formação de professoras de Artes Visuais.
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