A experimentação como território: o legado indisciplinar de John Cage

Autores

  • Karina Campos de Almeida Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, SP
  • Lidia Olinto Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, SP

DOI:

https://doi.org/10.5965/1414573101282017015

Resumo

Este artigo apresenta e analisa o legado prático-teórico do compositor John Cage com o objetivo de discutir como sua obra problematizava as convenções artísticas até então tácitas e borrava as fronteiras entre as diversas formas de expressão artística, sendo, por isso, não apenas transdisciplinar como, acima de tudo, indisciplinar. Exploramos também como as proposições cageanas reverberaram no trabalho de alguns artistas como Childs, Rainer, Brown – dentre outros – influenciando muitas experimentações dos anos cinquenta e sessenta (contexto norte-americano) que operaram uma profunda mudança paradigmática em todos os campos artísticos, com especial destaque para as Artes Cênicas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Karina Campos de Almeida, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, SP

Karina Almeida é dançarina, coreógrafa e professora de dança contemporânea, interessada em processos colaborativos de criação. Mestre e Doutora em Artes da Cena pela UNICAMP. Desenvolveu parte de sua pesquisa de doutorado nos Estados Unidos, na Barnard College Department of Dance, Columbia University, na cidade de Nova York. Em sua trajetória como dançarina, destacam-se os projetos que foram desenvolvidos com a Companhia Terraço Teatro (Campinas, SP), de 2005 a 2010, e os que desenvolve com a Seis + 1 cia. de dança desde 2007.

 

Lidia Olinto, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, SP

Desde 2000, atua profissionalmente na área de Artes Cênicas, exercendo funções variadas: atuação, direção, produção e dramaturgia em processos colaborativos. Em sua formação teatral, estudou com: Gustavo Gasparani e Marcelo Vale (Cia. Dos Atores), Briget Pannet (Royal Academy of Dramatic Arts de Londres), Hans-Thies Lehmann, Benes Markes (Living Theater) e Mietek Janowski, Andrzej Paluchiewicz, Thomas Richards e Mario Biagini, colaboradores do diretor polonês Jerzy Grotowski, dentre outros mestres brasileiros. Possui graduação em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, com habilitação em Teoria do Teatro. Durante a graduação, fez iniciação científica no projeto de pesquisa da Prof.ª Dr.ª Ana Maria de Bulhões-Carvalho com bolsas IC-UNIRIO e PIBIC. Fez mestrado e doutorado no Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena da Universidade Estadual de Campinas sob orientação do Prof. Dr. Matteo Bonfitto e co-orientação da Prof.ª Dr.ª Tatiana Motta Lima (UNIRIO), com bolsas concedida pela CAPES e FAPESP. No doutorado, fez estágio de pesquisa (bolsa sanduíche) no Instituto Grotowski (Wroclaw, Polônia), estágio supervisionado pelo Professor Dariusz Kosinski do Performance Studies Department of the Jagiellonian University (Crácovia, Polônia). Tem participado de eventos acadêmicos e publicado textos em periódicos especializados na área de Artes Cênicas.

Downloads

Publicado

2017-07-02

Como Citar

ALMEIDA, Karina Campos de; OLINTO, Lidia. A experimentação como território: o legado indisciplinar de John Cage. Urdimento: Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, v. 1, n. 28, p. 015–034, 2017. DOI: 10.5965/1414573101282017015. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/1414573101282017015. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Temático: Teatro Performance - tensões e imbricamentos