Performatividades trans en el circo: confabulando sobre estética, política y epistemologías disidentes

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5965/1414573101502024e0106

Palabras clave:

circo, transgénero, performatividades trans, freak show

Resumen

¿Por qué, cuando hablamos de circo, recordamos tan rápidamente la figura de la mujer barbuda, mientras hay tan pocas referencias históricas a la presencia de artistas trans y disidentes de género en la escena circense? Aquí, las performatividades trans actúan como una tensión en los pilares ontoepistemológicos del pensamiento y del mundo moderno. A partir de reflexiones sobre estética, política y epistemologías disidentes, este artículo analiza la participación de artistas trans y disidentes de género en el circo brasileño, la relación discursiva entre imaginario virtuoso e imaginario colonial, para luego proponer los posibles contornos epistémicos de una performatividad trans en el circo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Juno Nedel Mendes de Aguiar, Universidade do Estado de Santa Catarina

Doutorando em Artes Cênicas pela Universidade do Estado de Santa Catarina (PPGT/UDESC). Mestrado em História pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Graduação em Jornalismo pela UFSC. 

Citas

AINSWORTH, Claire. Sex Redefined: The idea of two sexes is simplistic. Biologists now think there is a wider spectrum than that. Nature, 518, 288–291, (19 February 2015).

BENEVIDES, Bruna; NOGUEIRA, Sayonara. Dossiê dos Assassinatos e Violência contra Travestis e Transexuais Brasileiras em 2021. 2021a. Disponível em:

https://antrabrasil.files.wordpress.com/2021/01/dossie-trans-2021-29jan2021.pdf. Acesso em: 30 nov. 2023.

BOLOGNESI, Mário Fernando. Palhaços. São Paulo, SP: Editora UNESP, 2003. 4a reimpressão.

BOLOGNESI, Mário Fernando. O circo “civilizado”. Comunicação apresentada no Sixth International Congress of the Brazilian Studies Association (BRASA), em Atlanta – Georgia (EUA), no período de 4 a 6 de Abril de 2002.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero. Feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

CARNEIRO, Aparecida Sueli. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. 2005. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.

CHEMERS, Michael M. Staging Stigma: a Critical Examination of the American Freak Show. Nova York: Palgrave Macmillan, 2008.

DESGRANGES, Flávio. A inversão da olhadela: alterações no ato do espectador teatral. - 2. ed. - São Paulo: Hucitec, 2017.

FERREIRA DA SILVA, D. A dívida impagável. São Paulo: Oficina de Imaginação Política. 2019.

GOMES DE JESUS, Jaqueline. Gênero sem essencialismo: feminismo transgênero como crítica do sexo. Universitas Humanística, núm. 78, julio-diciembre, 2014, p. 241-258 Pontificia Universidad Javeriana Bogotá, Colombia.

HARAWAY, Donna. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, (5), 7–41. 2009a. Recuperado de https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/1773.

HARAWAY, Donna. Manifesto ciborgue: ciência, tecnologia e feminismo-socialista no final do século XX. In: HARAWAY, Donna.; KUNZRU, Hari.; TADEU, Tomaz (orgs). Antropologia do ciborgue: as vertigens do pós-humano. Belo Horizonte: Autêntica, 2009b, p.33-118.

HARAWAY, Donna. Antropoceno, Capitaloceno, Plantationoceno, Chthuluceno: fazendo parentes. ClimaCom Cultura Científica - pesquisa, jornalismo e arte Ι Ano 3 - N.5. 2016a.

HARAWAY, Donna. Staying with the trouble: making kin in the Chthulucene. Durham: Duke University Press. 2016b.

JESUS, Carolina Maria de. “Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada”. São Paulo, SP: Editora Ática, 1995.

KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Cia das Letras, 2019.

LEAL, Dodi. Performatividade transgênera: equações poéticas de reconhecimento recíproco na recepção teatral. São Paulo, SP: Hucitec editora, 2021.

LEAL, Dodi. Fabulações travestis sobre o fim. Conceição | Conception, Campinas, 2020. V. 9, pp. 1-22. DOI: 10.20396/conce.v10i1.8664035.

LEMES, Samira. Sagrado Circo: um livro do sagrado circo feminino. Florianópolis: Edição do autor, 2022.

MBEMBE, Achille. Necropolítica. São Paulo: N-1 edições, 2018.

MOMBAÇA, jota. rumo a uma redistribuição desobediente de gênero e anticolonial da violência. São Paulo: Fundação Bienal (32a. Bienal de São Paulo – Incerteza Viva) e OIP – oficina imaginação política, 2017.

MOMBAÇA, jota. Não vão nos matar agora. Rio de Janeiro: Cobogó, 2021.

NEDEL, Juno. Habitando as margens: a patologização das identidades trans e seus efeitos no Brasil a partir do caso Mário da Silva (1949-1959). Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2020a.

NEDEL, Juno (org.). Circo em Transição. 1a ed. Florianópolis, SC: Ed. dos Autores, 2023.

PIMENTA, Daniele. A dramaturgia circense: conformação, persistência e transformações. Campinas, SP: [s.n.], 2009.

PRECIADO, Paul B. Manifesto contrassexual: práticas subversivas de identidade sexual. Trad Maria Paula Gurgel Ribeiro. São Paulo: N1 edições, 2017.

RADI, Blas. On trans epistemology: Critiques, Contributions, and Challenges. In: TSQ: Transgender Studies Quarterly. Volume 6, Number 1. Fevereiro de 2019. p.54-55.

RAVENA & DILACERDA (5 dez. 2020). Como cortar o mundo com delicadeza? Recuperado em 03 de março de 2023, em Academia.edu: https://www.academia.edu/45583597/Como_cortar_o_mundo_com_delicadeza_Isadora_Ravena_e_Lucas_Dilacerda.

RIBEIRO, Djamila. O que é: lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento, 2017. 112 p. (Feminismos Plurais)

ROSA, Vanessa. Laroyê Morubá: O Riso Pede Passagem. p.7-29. In: Circa Festivália: Ensaios e reflexões sobre artes circenses escritos por mulheres. 2021.

SHAKESPEARE, William. Macbeth. São Paulo: L&PM, 2000.

SCHUCMAN, Lia Vainer. Entre o 'encardido', o 'branco' e o 'branquíssimo': raça, hierarquia e poder na construção da branquitude paulista. 122f. Tese (Doutorado em Psicologia Social) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012.

SILVA. Ermínia. “O circo sempre esteve na moda”. In: Daniel Lins; Beatriz Furtado. (Org.). Fazendo rizoma: pensamentos contemporâneos. 1ed.Fortaleza: Hedra, 2008, v. 1, p. 90-97 *

SILVA. Ermínia. “O circo: sua arte e seus saberes: o circo no Brasil do final do século XIX a meados do XX”. 1996. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1996.

TAMAOKI, Verônica. Centro de Memória do Circo. – São Paulo, SP: SMC, 2017.

VERGUEIRO, Viviane. Por inflexões decoloniais de corpos e identidades de gênero inconformes: Uma análise autoetnográfica da cisgeneridade como normatividade. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas) - Universidade Federal da Bahia, 2015.

Publicado

2024-04-28

Cómo citar

AGUIAR, Juno Nedel Mendes de. Performatividades trans en el circo: confabulando sobre estética, política y epistemologías disidentes. Urdimento, Florianópolis, v. 1, n. 50, p. 1–19, 2024. DOI: 10.5965/1414573101502024e0106. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/25138. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Dossiê Temático: Justiça Epistêmica em Artes Cênicas