Teatro e autoritarismo: as bases coloniais da censura e o Conservatório Dramático Brasileiro

Autores

  • Gessé Almeida Araújo Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB)

DOI:

https://doi.org/10.5965/1414573103332018363

Resumo

O artigo traça um panorama histórico-crítico do autoritarismo frente à produção teatral no Brasil, manifestado pelos órgãos de censura. A partir da noção política de “silenciamento” (Orlandi, 2007), o texto evoca as origens coloniais do autoritarismo censório, desenbocando na criação do Conservatório Dramático Brasileiro (Rio de Janeiro, 1843). Esta controversa entidade foi a primeira no país oficialmente encarregada pela censura saneadora das produções dos autores de teatro. O artigo evidencia como a herança autoritária portuguesa, aclimatada em nosso território, influiu sobre as criações no campo das Artes do Espetáculo no Brasil.  

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Biografia do Autor

Gessé Almeida Araújo, Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB)

Professor Adjunto-A do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB - Campus Paulo Freire). Doutor e mestre em Artes Cênicas pelo Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia, licenciado em Teatro pela escola de teatro de UFBA.

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Publicado

2018-11-19

Como Citar

ARAÚJO, Gessé Almeida. Teatro e autoritarismo: as bases coloniais da censura e o Conservatório Dramático Brasileiro. Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, v. 3, n. 33, p. 363–377, 2018. DOI: 10.5965/1414573103332018363. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/1414573103332018363. Acesso em: 23 nov. 2024.