¿Qué pueden hacer la risa y el juego payasesco contra lo que (nos) mata (a nosotros)?
DOI:
https://doi.org/10.5965/1414573101462023e0108Palabras clave:
Arte de la payasada, Muerte, Risa, Afirmación de la vidaResumen
El artículo aborda inicialmente la muerte como tema de los espectáculos de payasadas realizados por la autora y payasa en su investigación doctoral, dentro de una perspectiva entrelazada con el pensamiento trágico de afirmación de la vida en Nietzsche. Ante el recrudecimiento de la crisis sanitaria y social desatada por la pandemia del COVID-19 en el país, el enfrentamiento de la muerte a través de la poética cómica y payasesca empieza a ser considerado desde nuevos ángulos y cuestionamientos por la autora, frente a la necropolítica (Mbembe, 2016) explícita y dominante del gobierno de extrema derecha en la presidencia de Brasil en el período. Desde ese contexto, se plantean algunas preguntas sobre la creación artística, siendo una de ellas cómo enfrentar lo que (nos) mata, entristece y oprime (a nosostros), a través del juego y la producción de humor en el arte payasesco en favor de la vida.
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