Dançar a crise: a histeria da clínica à cena
DOI:
https://doi.org/10.5965/1414573102192012131Abstract
A histeria, um fenômeno que nascera entre o final do século XIX e início do XX com evidentes características teatrais, desapareceu dos prontuários médicos e dos hospitais para se transferir aos palcos. Dos experimentos de Charcot na clínica da Salpêtrière – onde as performances das pacientes histéricas eram apresentadas a um público de médicos, intelectuais, artistas e curiosos – à dança expressiva alemã, até o Tanztheater e as mais recentes expressões do teatro-dança europeu, o gesto histérico domina a cena teatral novecentista e contemporânea. Subjacentes ao fenômeno se encontram motivações e exigências nos limites entre arte e vida, e a pesquisa – jamais interrompida ao longo de todo o século XX – de um teatro “necessário”, que substitua a palavra já ineficaz e que expresse o desconforto individual, colocando-se como instrumento de comunicação do mal-estar existencial e como terapia.Downloads
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2019 Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright Statement
The articles published by the magazine are free to use. The copyright is all assigned to the magazine. The articles whose authors are identified represent the expression from the point of view of their authors and not the official position of the journal Urdimento. The author (s) undertakes whenever publishing material relating to the article published in Revista Urdimento mention the said publication as follows: This article was originally published by Urdimento magazine in its volume (put the volume), number (put the number) in the year of (put the year) and can be accessed at:
http://www.revistas.udesc.br/index.php/urdimento
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.