Teorias sensíveis: notas sobre literacia afectiva

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/1414573102512024e0109

Palavras-chave:

afectos, performance, potência, discernimento

Resumo

Este artigo considera as artes cénicas, em particular o teatro, como práticas de sentir que não se limitam à experiência afectiva provocada pelos efeitos cénicos/teatrais, no tempo e no espaço da obra ao vivo, mas que têm uma função de potenciar a descoberta de como e porque se sente o que se sente. Abordando dois espectáculos recentes (“Quis saber quem sou”, do encenador português Pedro Penim e “Feijoada”, do coreógrafo brasileiro Calixto Neto), esboça-se o conceito de literacia afectiva como forma de reconhecer e entender que o que sentimos resulta de uma configuração social e cultural de afectos historicamente situada. A literacia afectiva visa o empoderamento ético das nossas escolhas e acções.

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Biografia do Autor

Ana Pais, Universidade Nova de Lisboa

Investigadora Auxiliar CEEC no ICNOVA, FCSH, Universidade NOVA de Lisboa. Doutorada em Estudos Artísticos (de Teatro) na Universidade de Lisboa – Portugal. Mestrado em Estudos de Teatro – Universidade de Lisboa. Licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas na Universidade de Lisboa.

Referências

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Publicado

2024-07-24

Como Citar

PAIS, Ana. Teorias sensíveis: notas sobre literacia afectiva. Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, v. 2, n. 51, p. 1–13, 2024. DOI: 10.5965/1414573102512024e0109. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/25547. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Temático: O que fazer com a teoria teatral?