O outro é um eu
DOI:
https://doi.org/10.5965/1414573102512024e0116Palavras-chave:
neocolonialismo, Hal Foster, Paul B. Preciado, Sem Palavras, 35a Bienal de São PauloResumo
Na tentativa de mapear um pouco da estrutura ideológica hegemônica na atualidade, este artigo investiga algumas obras, dentre elas a peça Sem Palavras, com o intuito de compreender as maneiras com que se posicionam em um mesmo jogo de forças. A hipótese é a de que está em curso uma espécie de re-branding da estrutura (neo)colonial do mercado mundial das artes, que tende a criar novas formas de enquadrar as vozes daqueles que são posicionados nas periferias do sistema, os quais ficam em geral encarregados de, ao contrário do que propõe Paul B. Preciado, trazer notícias das margens, através de certo gesto de preenchimento, que identificamos ser conferido a tais vozes em mais de um contexto.
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